Índice
- Febraban Tech: Inovação encontra a IA responsável
- Inteligência + Dados = hiperpersonalização
- O onboarding como barreira contra crimes financeiros
- A inteligência de dados e o futuro do mercado financeiro
- Humanidade tem de estar no meio do processo evolutivo da tecnologia
- Visite o nosso estande no Fórum Ecommerce Brasil 2024
Junho foi marcado por uma verdadeira maratona de eventos para quem está de olho no desenvolvimento da inteligência artificial, do mercado financeiro e do compliance.
Na última semana de junho, a Neoway esteve no Febraban Tech 2024, maior evento de tecnologia e inovação para o setor financeiro da América Latina e no 11º Congresso Internacional de Compliance.
No Febraban Tech, o time da Neoway trouxe,ao lado de B3, Neurotech e PDTec, alguns de seus principais lançamentos e soluções para os setores de combate a fraudes, compliance, mercado de capitais e marketing e vendas.
Neste artigo, você fica por dentro do resumo completo desses dois eventos e seus principais insights.
Febraban Tech: Inovação encontra a IA responsável
Não era preciso mais do que um ou dois passos para encontrar uma palestra que tivesse Inteligência Artificial como tema durante a edição de 2024 do Febraban Tech.
Não é para menos, o tema central do evento foi o desenvolvimento de uma “jornada responsável na nova Economia da IA”, abordando a integração da Inteligência Artificial em diversos aspectos do setor financeiro.
Além de debates sobre tecnologia do momento, houve espaço para debate sobre temas já recorrentes no setor, como tokenização, open finance e o uso de dados para a hiperpersonalização dos serviços financeiros, dentre outros.
Inteligência + Dados = hiperpersonalização
A possibilidade de usar dados para conhecer melhor os clientes e criar ofertas que se encaixem perfeitamente em cada contexto foi um dos destaques da apresentação do head de estratégia comercial do Santander, Leonardo Siqueira, no estande da Neoway.
“Com o uso de dados nós conseguimos ser mais assertivos na comunicação. O cliente de alta renda, por exemplo, já recebe ofertas todos os dias. O diferencial trazido pela parceria com a Neoway é poder conectar uma conversa na qual o banco entenda o momento de vida desse cliente. Assim, podemos gerar encantamento, entregar valor e escalar nossas ofertas para os clientes”, ressaltou Siqueira.
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Durante o bate-papo com Francielly Feijó, diretora da unidade de negócios de Sales & Marketing da Neoway, Leonardo Siqueira compartilhou o case de sucesso de seu time de prospecção de clientes de alta renda com ajuda da inteligência de dados da Neoway.
Por outro lado, o executivo do Santander não acredita que há maturidade suficiente no mercado para que todos os negócios usem Inteligência Artificial. “O que a gente usa de dados ainda é muito pouco. Se a gente entregar para a Inteligência Artificial construir [soluções e ofertas], vamos criar algo ‘sub-ótimo’, vamos perder o escopo. Precisamos estruturar nosso repertório primeiro para depois chegar a outro patamar com a IA”, comentou.
O onboarding como barreira contra crimes financeiros
Outro conteúdo que foi destaque tem relação com a chamada FRAML, abordagem metodológica que une as áreas de prevenção à fraude e lavagem de dinheiro.
Durante muito tempo, os dois campos eram tratados separadamente. Mas, frequentemente, esses dois crimes são interligados e, por isso, uma metodologia conjunta faz todo sentido.
Durante o Febraban Tech, o diretor comercial da Neoway, Rafael Peretti, conversou com Gad Disi, superintendente de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (PLDFT) do Banco Daycoval, sobre o momento ideal para colocar a abordagem FRAML em prática: o onboarding. “[Um bom trabalho de] onboarding ajuda na prevenção à lavagem de dinheiro e atender à Lei. Preciso garantir que o cliente é uma pessoa idônea e não vai trazer problemas futuros de fraude. Se não faço um bom trabalho na entrada, de nada vale o trabalho de fraude. Da mesma forma, mesmo que eu identifique a pessoa, não adianta nada se o time de fraude não fizer um bom trabalho”, comenta Disi.
Sobre a união entre os times, o executivo do Banco Daycoval acredita que há várias vantagens. “Fraude é algo muito genérico. Todos os crimes decorrentes de alguma fraude são precedentes à lavagem de dinheiro. Por isso, a união de pensamento e processos traz várias vantagens para os bancos”, afirma Disi, que conta com ajuda da Neoway para entregar melhores resultados de PLDFT.
A inteligência de dados e o futuro do mercado financeiro
Nossa passagem pela 34ª edição da Febraban Tech foi marcada por debates pertinentes e grandes conexões.
Para contribuirmos com as discussões do evento sobre os avanços tecnológicos desenvolvidos para o setor financeiro, convidamos dois clientes de longa data para compartilharem suas experiências, rotina analítica e os desafios do mercado financeiro.
Preencha o formulário e marque uma reunião com a nossa equipe de especialistas.
O Caio Victoriano, Partner e Head de Business Analytics da Genial Investimentos, falou, ao lado do André Bina Possatto, Head de Capital Markets da Neoway-B3, sobre a personalização das ofertas de investimentos e sobre como os dados podem proporcionar experiências sob medida para os investidores.
Victoriano trouxe insights valiosos sobre a utilização de dados decisivos do setor na construção de estratégias mais eficientes e personalizadas para os clientes da Genial Investimentos.
“É muito difícil saber o que o cliente busca, pois temos poucas informações e muitas dessas são autodeclaradas. Para montar uma proposta coerente eu preciso entender o perfil desse investidor, se estou falando com um trader ou se ele investe para se aposentar daqui a 30 anos. E logo nessa primeira etapa os dados únicos me ajudam a segmentar melhor esse cliente e ofertar o melhor produto para ele”.
Também tivemos um bate-papo sobre as estratégias de análises do mercado de capitais baseado na inteligência de dados. Convidamos a Katia Binoti, Coordenadora de Performance e Analytics da XP Investimentos, e o Márcio Stein, Gerente de Produtos da Neoway-B3, para dividir suas percepções sobre a aplicação dos dados únicos na rotina das corretoras.
“Sem o DataWise + não teríamos visibilidade do mercado. Com ele, conseguimos ter a sensibilidade sobre o nosso tamanho no mercado financeiro, não apenas com uma perspectiva interna da XP Investimentos. Utilizamos a tecnologia de inteligência de dados para captura de market share, análise de concorrência e também observamos como o mercado se comporta.”
Humanidade tem de estar no meio do processo evolutivo da tecnologia
Se o futuro da IA era debatido pelo setor financeiro no Febraban Tech, em outro canto de São Paulo acontecia uma discussão complementar no 11º Congresso Internacional de Compliance.
Organizado pela comunidade de compliance, o primeiro dia do evento apresentou um painel que reuniu CEO de grandes empresas para um bate-papo sobre os desafios éticos da IA e seu impacto transformador nos negócios.
Presente no painel, o CEO da Neoway, Rodrigo Barcia, comentou o impacto da tecnologia na evolução da jornada de compliance das companhias. “É importante considerar os contextos de cada empresa e o risco que cada uma está disposta a tomar para ter uma atuação mais proativa na recomendação de dados e regras para esteiras. Isso significa que as empresas precisam ser menos reativas – uma postura que deixa os negócios expostos ao risco”, comenta Barcia.
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O painel contou com a participação de Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil, Camilla Jimene, CEO da Opice Blum Advogados e Ricardo Lourenço, CEO da Organon.
Perguntada sobre como lidar com o desenvolvimento da IA, Camilla Jimene destaca que estamos “navegando no desconhecido” e que não há como esperar por uma regulamentação geral para investir nesse campo. “Porém, é importante zelar por uma boa governança corporativa alinhada com as boas práticas do mercado internacional”, aponta a CEO da Opice Blum.
Em um cenário tão complexo tanto do ponto de vista regulatório quanto de gestão de riscos de negócios, os executivos concordaram que é fundamental olhar para a tecnologia e usá-la como meio para a resolução de problemas complexos. E o uso de dados é chave para que esse investimento seja bem-sucedido.
