Fazer um negócio crescer de maneira sustentável não é uma tarefa fácil. Nunca foi e nunca será. A concorrência é acirrada e o mercado está cada vez mais dinâmico: novas demandas surgem a todo instante e os consumidores tornam-se mais exigentes.
Diante desse cenário, quem fica parado é levado pela maré. Por isso, é importante estruturar processos que garantam a escalabilidade das estratégias de sucesso e permitam ao negócio crescer e manter-se em constante evolução. E é justamente isso que uma máquina de vendas entrega.
A seguir, vamos entender o que é uma máquina de vendas, como ela funciona, além de descobrir um passo a passo para implementá-la. Acompanhe!
O que é uma máquina de vendas?
Máquina de vendas é um modelo escalável de vendas. Isso envolve processos e ações estruturados que garantam o crescimento sustentável e sustentado da base de leads qualificados para gerar mais vendas e aumentar a retenção de clientes.
Para que isso seja possível, o processo de captação de clientes de uma máquina de vendas deve ser:
- Escalável: porque precisa proporcionar alta produtividade dos times, em um ciclo de melhorias constantes;
- Previsível: pois deve permitir à empresa uma maior previsibilidade em vendas e uma melhor compreensão do que está acontecendo (canais de aquisição de clientes, KPIs de vendas etc.);
- Rentável: no final, todo esse processo também precisa ser lucrativo, isto é, o custo de aquisição de clientes (CAC) e o retorno sobre investimento (ROI) deve ser positivo.
Como a máquina de vendas atua na aquisição de clientes?
Em uma máquina de vendas, o pilar da escalabilidade é fundamental. É ele que vai permitir que o modelo de vendas da empresa não fique estagnado e corra o risco de ficar para trás.
A implementação da máquina de vendas tem como um dos seus alicerces a adaptabilidade a novos cenários. Ou seja, ter mais flexibilidade para entender e atender novas demandas que possam surgir.
Um processo escalável também proporciona a identificação precoce desses movimentos. E quanto mais cedo a empresa faz isso, mais rapidamente pode otimizar suas estratégias e sair na frente da concorrência.
Além disso, ao trazer mais previsibilidade ao processo de vendas, sobretudo à atração e retenção de clientes, a máquina de vendas também permite uma projeção mais acertada das metas e resultados com base no cenário presente. E isso impacta diretamente no planejamento estratégico e nas ações de aquisição de clientes.
Com um processo bem-estruturado para que o negócio continue crescendo e informações confiáveis para embasar a tomada de decisões, a rentabilidade é uma consequência natural. Afinal, a empresa conseguirá atrair novos clientes ao mesmo tempo que aumenta a retenção da base atual.
Como a tecnologia ajuda nesse processo?
A máquina de vendas se baseia fortemente no acompanhamento de métricas, indicadores de desempenho e outros insights obtidos a partir da coleta e análise de dados.
E, para que esse processo seja conduzido com precisão, é preciso investir em tecnologia. Promover uma transformação digital e trazer o conceito de data-driven para o centro da proposta do negócio é essencial para garantir os três pilares: escalabilidade, previsibilidade e lucratividade.
De ferramentas mais simples, como ERP e CRM, a soluções mais completas com Big Data e Inteligência Artificial, a tecnologia é muito importante para que os times de marketing e vendas tenham mais assertividade em todas as suas rotinas.
Como criar uma máquina de vendas?
Para construir uma máquina de vendas eficaz, os setores de marketing e vendas devem estar integrados. Enquanto o primeiro atua na geração de demandas e oportunidades, o segundo trabalha para convertê-las em clientes.
Confira os 5 passos para transformar a sua operação em uma máquina de vendas.
1. Conhecer o ICP para gerar leads qualificados
Conhecer o perfil do cliente ideal (ICP) permite que a empresa saiba em quais canais de aquisição concentrar seus esforços para atrair novos leads qualificados. Afinal, de nada adianta focar nas campanhas no Facebook, por exemplo, se o público-alvo não utiliza essa plataforma.
Ao traçar o ICP, torna-se mais fácil identificar o perfil do público, seus hábitos de consumo e seus comportamentos. Assim, a empresa sabe onde encontrar as pessoas certas com a mensagem certa (em tom, formato, etc.), apresentando propostas de valor atraentes.
2. Fazer testes em diferentes canais de aquisição
Com o direcionamento do ICP, é importante fazer testes nos diferentes canais de aquisição identificados para entender quais funcionam melhor. Da mesma forma que o público-alvo pode não estar em todas as plataformas, nem todas elas vão valer a pena.
Para essa avaliação, uma boa alternativa é investir em anúncios nos diferentes canais. A partir do monitoramento do desempenho desses ads, deve-se identificar quais geram mais leads.
A realização desse tipo de teste é fundamental para um melhor direcionamento dos investimentos e para evitar desperdícios. E isso impacta diretamente em métricas como ROI e CAC.
3. Identificar as melhores oportunidades
A empresa não pode cometer o erro de confundir quantidade com qualidade. Gerar muitos leads não significa que as vendas aumentarão. A máquina de vendas precisa, portanto, contar com a estratégia de de fluxos de nutrição de leads para educar e qualificar os potenciais clientes.
À medida que as pessoas avançam no funil, é importante jogar “iscas”, que vão ajudar a reconhecer aqueles mais propensos a se converterem em clientes. Isso envolve medidas como oferecer um período de teste gratuito ou cases de sucesso de outros clientes. O tipo de isca vai depender de cada negócio e setor.
Definir algumas métricas de avaliação também pode ser importante para filtrar as melhores oportunidades. Uma delas é o lead scoring, um pontuação atribuída a cada lead conforme ele executa ações esperadas (baixa um material, acessar um conteúdo etc.).
4. Avaliar os indicadores
O monitoramento de métricas e indicadores é parte imprescindível de uma máquina de vendas eficaz. É esse acompanhamento que vai assegurar que o processo seja escalável e previsível.
Os indicadores ajudam a entender quais estratégias estão dando certo e quais precisam ser melhoradas, onde há gargalos e quais pontos fortes podem ser ainda mais explorados.
5. Replicar o que deu certo e melhorar (ou abandonar) o que deu errado
A máquina de vendas não gera um processo pronto. Pelo contrário: o grande benefício desse modelo é proporcionar um ciclo constante de melhorias para nunca deixar de ser relevante.
Como vimos, a análise dos indicadores permite identificar o que funciona e o que não funciona. Isso é fundamental para que o próximo ciclo potencialize as fortalezas da empresa e reduza suas falhas, seja arrumando um processo ou evitando que se insista em um mesmo erro.A jornada do cliente é longa e complexa, mas isso não significa que ela não possa ser facilitada. Baixe nosso Guia completo de vendas: do planejamento estratégico ao upsell e veja detalhes sobre as melhores práticas para alcançar o cliente e oferecer a ele a melhor experiência.