4 características do marketing que vende

SCROLL DOWN

Se tem uma área que ganhou peso dentro das empresas nos últimos anos é o marketing. A presença obrigatória das marcas no universo digital trouxe novas exigências e muitas oportunidades para quem trabalha com o desenvolvimento de marcas, conteúdo, eventos, entre outros. 

Mais do que nunca, o marketing é demandado para gerar oportunidades reais de conversão e participa ativamente dos resultados de vendas, tendo responsabilidade com o crescimento do negócio ao lado dos times comerciais e de atendimento ao cliente.

Uma pesquisa da Gartner revelou que o marketing está sendo cobrado a dar resultados e que a mensagem já chegou aos ouvidos das lideranças. Tanto que a prioridade máxima de quem comanda o setor em 2023 é viabilizar o crescimento eficiente dos negócios em um ambiente de alta volatilidade macroeconômica. Um estudo da Deloitte vai na mesma direção e esclarece que a missão da área é contribuir para a geração de receitas.

Não tem como ser diferente porque o marketing é a interface com os clientes e esses estão em constante transformação. Se as mudanças comportamentais na sociedade e nos mercados trazem dúvidas, a única certeza que temos é que o consumidor é cada vez mais dono de si na jornada de compra. Cabe a nós, profissionais da área, entender (e aceitar) que as abordagens do passado podem não fazer mais sentido e abraçar o novo.

Diante dessa realidade, compartilho abaixo quatro características que vejo na área de marketing comprometida com a estratégia comercial e que, portanto, ajuda a trazer vendas para “dentro de casa”.

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1 – Conexão com o mercado

A geração de oportunidades comerciais precisa estar conectada com o que acontece no mundo e com as demandas dos clientes em resposta a isso. Parece óbvio, mas não é. 

Como explico neste texto sobre maturidade digital, há muitas empresas que olham mais para dentro do negócio do que para fora, o que compromete não apenas as possibilidade de rentabilizar melhor a carteira atual, por meio de ações de cross-sell ou upsell, como também prejudica a aquisição de novos clientes.

Após um bom trabalho de pesquisa de campo, a minha dica é que as dores identificadas sejam incorporadas ao produto ou serviço de forma que faça sentido de acordo com a estrutura e o momento da empresa. 

Isso porque de nada adianta entender para onde ir se os times não estiverem devidamente treinados, se o discurso não estiver afiado e, principalmente, se a estratégia não estiver conectada com as dos times de vendas, que estão cara a cara no momento da decisão.

2 – KPIs compartilhados com a área de vendas

Mensurar o impacto do trabalho do marketing nas vendas é fundamental para saber se a estratégia desenhada funciona na prática.

Na Neoway, adotamos KPIs (indicadores) compartilhados com os times de vendas para entender quão efetivas são as oportunidades comerciais abertas e como elas influenciam as taxas de conversão. Assim, temos condições de entender claramente os resultados e fazer ajustes  rápidos de  rotas em caso de necessidade. 

É um modelo interessante porque, no final do mês, o desempenho de um departamento está diretamente relacionado ao do outro, o que favorece ainda mais a sintonia entre essas duas áreas vitais para qualquer empresa.

3 – Olhar atento para qualificação 

Mas, cuidado: não basta gerar leads aos montes e aleatoriamente, é preciso ser eficiente. Por isso, entendo que o trabalho do marketing deve estar mais atento à jornada 360 do cliente – para saber onde, como e por que os leads foram convertidos (ou não) -, e menos voltado às personas, que, por adotarem parâmetros genéricos, podem não refletir as dores reais do público-alvo no momento da abordagem.

É interessante perceber que cada fase do negócio tem seus desafios particulares de expansão. A priorização de vendas mais qualificadas costuma aparecer em organizações de médio porte, com receitas anuais entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões. 

São operações que normalmente têm bases de clientes robustas, métricas de vendas bem definidas e que reúnem muitos dados internos, mas ainda pecam na organização das informações para transformá-los em inteligência comercial, o que as impede de ter uma visão externa do mercado mais precisa. 

De olho nas necessidades pontuais de cada negócio, a Neoway desenvolveu o conceito de Aceleração em Espiral, que é uma forma de interpretar o crescimento das empresas de acordo com seus níveis de maturidade. São soluções modulares e adaptativas que ampliam o olhar das áreas de vendas, marketing e negócios para além da estrutura fixa do funil de marketing e vendas.

O cenário descrito acima (em que a qualidade das vendas importa mais do que o volume) é comum às companhias que enfrentam a dor do crescimento. Ou seja, aquelas que já estão organizadas do ponto de vista comercial e querem avançar para ter previsibilidade de receitas e uma melhor compreensão do potencial financeiro de seus produtos.

Diferentemente do funil de vendas, que é estático, o “pulo do gato” da Aceleração em Espiral é permitir revisitar mais facilmente etapas anteriores e retomar abordagens com a inteligência analítica. Por exemplo, se a segmentação feita dois anos atrás não atender mais aos objetivos atuais, é sinal de que a empresa pode ter crescido e evoluído suas operações e demanda novas ações específicas.

4 – Decisões baseadas em dados

Nunca é demais frisar: a análise de dados é fundamental para melhorar o desempenho do marketing em todos os aspectos e entregar visão estratégica  para decisões mais precisas e inteligentes. 

Todas as etapas anteriores desembocam na necessidade do uso eficiente da tecnologia, seja para entender melhor o mercado, monitorar a concorrência ou descobrir que tipo de cliente a empresa quer ter e os porquês disso.

Por exemplo, uma das aplicações mais valiosas da inteligência artificial no marketing é a capacidade de aprender o padrão de cliente ideal de uma empresa e encontrar perfis semelhantes no mercado. 

Além de reduzir esforços, o uso de machine learning (área da IA) automatiza os processos para a obtenção de melhores leads. A partir da retroalimentação com novos dados, as recomendações ficam cada vez mais inteligentes, com predições de ticket médio e ciclo de vendas, gerando mais previsibilidade de receita e recomendando os melhores produtos para o lead, permitindo maximizar a conversão.  

É dessa forma que o marketing atua como uma espécie de motor da empresa, desempenhando as funções necessárias para viabilizar o crescimento do negócio com inteligência analítica, sempre em parceria com as áreas de vendas.

Soluções inteligentes para transformar seus dados em vantagens competitivas.

Por 

Fernanda Baggio

Com vasta experiência em MKT e vendas, Fernanda tem experiência em grandes empresas multinacionais do setor de tecnologia. Hoje, ela é VP de Marketing da Neoway.

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