A Engie é a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, com capacidade instalada própria de 10.211 megawatts distribuídos em 61 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade energética brasileira.
A empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
Um dos maiores desafios da companhia era dar mais agilidade e eficiência ao Compliance para que o departamento pudesse fazer a diligência e o monitoramento de riscos de todos os seus milhares de fornecedores e parceiros, além de avaliar a confiabilidade dos projetos que a empresa pode vir a patrocinar e/ou fazer doações.
Para adicionar ainda mais complexidade a essas tarefas de compliance, a Engie precisa aplicar as três macropolíticas de diligência ética da matriz da empresa, que fica na França, na realidade da filial brasileira.
Isso significa que, além das leis nacionais, é necessário fazer as análises levando em consideração as particularidades das rígidas leis europeias de combate à corrupção.
Cenário – Case Engie Energia
Para cumprir as exigências nacionais e internacionais, um time de duas pessoas era responsável pelas análises manuais de todos os casos. Entre pesquisas em sites públicos e cartórios, e a solicitação de diversos documentos direto com o fornecedor avaliado, o processo todo de diligência demorava em torno de sete dias.
As análises eram realizadas uma a uma, sem gestão, aprovação ou monitoramento, e as informações coletadas não eram armazenadas para futuras verificações de conformidade. Isso colocava a empresa em risco caso alguma auditoria precisasse ser feita posteriormente.
A lentidão das análises fazia com que apenas uma das empresas do grupo pudesse ter seus fornecedores e parceiros validados, o que representava um risco adicional para a companhia.
O que foi feito com a Neoway?
Em 2018, a área de Compliance e Suprimentos da Engie iniciou um projeto para simplificar a verificação de compliance e tornar possível a análise em massa de seus fornecedores de acordo com as políticas internacionais que regem a empresa.
Para tal, contrataram a plataforma de Risk & Compliance da Neoway. A ferramenta coleta e disponibiliza de maneira organizada os dados necessários para realizar as análises de fornecedores e parceiros
Primeiro, as políticas de compliance nacionais e internacionais foram estudadas, resultando em 44 critérios que precisavam ser seguidos por todas as empresas e instituições que quisessem ser fornecedores ou parceiros da Engie.
Essas regras foram imputadas na plataforma por meio de filtros para automatizar a busca pelas informações. Desta forma, os analistas precisam apenas de alguns cliques para descobrir se uma empresa ou instituição está apta a ser parceira da companhia de energia.
Além disso, a plataforma também é utilizada para fazer investigações mais aprofundadas, eventualmente necessárias.
Em poucos meses, a agilidade do novo processo permitiu que as análises fossem expandidas para todo o grupo Engie. Hoje, todos os stakeholders do grupo são analisados pela mesma equipe de dois analistas que antes mal conseguiam atender uma empresa apenas.
“Com agilidade e facilidade, a plataforma Neoway fornece as informações e subsídios necessários para proteger toda a empresa e prevenir riscos de ética, compliance e também regulatórios. A solução viabiliza escolhermos ou não um fornecedor ou parceiro, de forma segura, em apenas alguns segundos”, ressalta Ricardo Augusto Pereira, IT Solutions and Digitization Analyst da Engie.
Resultados do projeto de monitoramento de compliance
Quantitativos
- Diligência e monitoramento de mais de 8 mil fornecedores.
- Ampliação do número de due diligences realizadas em 511%
- ROI de 640%
Qualitativos
- Agilidade e facilidade do processo de análises de compliance
- Enquadrado na Lei do Bem como projeto de inovação tecnológica
- Selecionado entre os 7 melhores projetos do grupo Engie no mundo