Conheça as principais fraudes bancárias e as responsabilidades dos bancos quando ocorrem

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Mesmo com o investimento de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança por parte dos bancos (Febraban, 2023), as fraudes bancárias continuam ocorrendo. Essa é uma prática que traz desconforto aos clientes: 91% afirmam ter medo de serem vítimas e ter seus dados expostos. 

Em 2022, o prejuízo foi de R$ 2,5 bilhões (BACEN, 2022). Como resposta, o Banco Central prometeu medidas de responsabilização das instituições em casos de transações fraudulentas. É por essa razão que muitos bancos têm investido em soluções baseadas em inteligência artificial para gerir riscos e identificar ameaças. 

Mas, afinal, o que é uma fraude bancária? Quais são os tipos mais comuns? E quais são as responsabilidades dos bancos quando elas ocorrem? É isso que você verá neste artigo. 

O que é fraude bancária?

Fraude bancária é a prática ilegal de obtenção de dinheiro, informação ou outros ativos por meio da identificação de brechas em sistemas, falsificação de documentos ou manipulação de clientes. 

Na prática, esse tipo de crime ocorre há muito tempo. Porém, com o avanço tecnológico, novos métodos surgiram, dificultando as barreiras de defesa das instituições bancárias e dos consumidores. Tanto que, em 2021, a lei 14.155 alterou o Código Penal para agravar as fraudes eletrônicas ou pela internet (estelionato digital).

A fraude bancária pode se enquadrar no crime de estelionato, que consiste em “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”. 

Quais são as fraudes bancárias mais comuns?

Assim como as transações, boa parte das fraudes se tornaram digitais. Outro fator que emergiu como um grande benefício, mas também gerou novas oportunidades de golpes, foi o PIX. 

Devido ao imediatismo nas transferências, a detecção da falcatrua deve ocorrer imediatamente. Ou, no melhor dos mundos, antes mesmo que ocorra, por meio de análises preditivas que identificam atividades suspeitas. 

Algumas das fraudes bancárias mais comuns atualmente são descritas a seguir. 

Golpe do falso funcionário

O golpista se passa por um funcionário de uma instituição bancária, solicitando dados ou a transferência direta de fundos aos clientes. 

Embora esse modelo de fraude esteja fora do controle do banco, existem modelagens preditivas que podem detectar a ação criminosa e bloquear a transação ou solicitar ou alertar o cliente sobre a possibilidade de golpe.

Para evitá-las, não forneça dados como senhas e tokens nem realize transferências solicitadas pelo telefone ou outro meio de comunicação. 

Golpe do falso motoboy

Nesse caso, o fraudador também se passa por um funcionário do banco. Mas, desta vez, afirma que o cartão foi clonado e solicita o recolhimento do mesmo ao cliente de uma instituição financeira. Assim, um motoboy visita a vítima e recolhe o cartão, passando a utilizá-lo para benefício próprio. 

Os sistemas antifraudulentos podem detectar gastos em localidades incomuns para a conta roubada e, assim, impossibilitar o uso do cartão.

A melhor maneira de evitar cair nesse golpe é não entregar, sob nenhuma hipótese, o cartão para um terceiro. 

Golpe do QR Code

Os criminosos criam um QR Code falso e enviam digitalmente ou fisicamente para as vítimas, informando alguma vantagem como a participação em uma promoção ou desconto em um pagamento. Quando o cliente realiza o pagamento, o dinheiro cai em uma conta de terceiros.

Sistemas antifraude são capazes de identificar comportamentos anômalos de transações e, assim, evitar esse tipo de golpe.

Esse golpe pode facilmente ser evitado ao conferir o destinatário da transferência na tela de confirmação. 

Phishing

Nesse tipo de golpe, a vítima recebe um link malicioso via aplicativo de comunicação, SMS ou email. Ao clicar nele, um malware é instalado no dispositivo, dando controle do mecanismo ao golpista ou roubando os dados do dono. 

As instituições, por meio de softwares de inteligência artificial, podem apontar o acesso a dispositivos desconhecidos e bloquear a conta em questão. 

Os sistemas antifraudes possuem vastos bancos de dados que contêm informações sobre CNPJs e sites maliciosos. Quando são detectadas transações para eles, é possível impedi-las. 

Qual a responsabilidade do banco em caso de fraude?

Para que sejam autorizados a atuar em território brasileiro, os bancos precisam cumprir uma série de pré-requisitos e estar em conformidade com as normas estabelecidas pelo Sistema Financeiro Nacional. 

Assim, cabe às instituições auxiliar as agências reguladoras na identificação e prevenção de fraudes, registrar documentos sobre todas as operações eletrônicas e agir dentro dos conformes da lei 7.492/86 para se manter em conformidade. 

Além disso, nos casos em que há fraude consumida, é dever do banco ressarcir as vítimas pelos danos advindos da fraude ocasionadas por terceiros. Afora, claro, os prejuízos à imagem da instituição.

Em novembro de 2023, entra em vigor a Resolução Conjunta BCB Nº 6, que implica uma participação ainda mais ativa por parte das instituições bancárias diante de indícios de fraudes.  A partir dela, haverá responsabilidades ainda mais rígidas no subsídio à identificação de golpes, registros rigorosos das transações e até mesmo o apontamento prévio em casos de indícios criminosos. Além disso, a proteção de dados pessoais receberá atenção especial por parte das agências regulatórias.

Como garantir a segurança digital das instituições financeiras na internet?

Mulher apontando erros de fraude bancária

A melhor maneira de garantir a segurança digital das instituições financeiras (e também de seus clientes, visto que trata-se de um dever das companhias) é por meio de sistemas antifraude e políticas de compliance sólidas. 

A Neoway, por exemplo, possui a solução antifraude PIX mais rápida e eficiente do mercado, que cria scores para chaves PIX e permite o bloqueio de atividades suspeitas antes que se tornem ações fraudulentas. Acesse agora mesmo para conhecê-la!

Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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