Índice
- O que é cadeia de suprimentos de uma empresa?
- Importância da cadeia de suprimentos de um negócio
- Quais são as etapas da cadeia de suprimentos? Entenda o funcionamento
- Quais são os tipos de cadeia de suprimentos?
- Cadeia de suprimentos responsiva vs. eficiente
- 6 dicas para fazer a gestão de uma cadeia de suprimentos
- Exemplos de cadeias de suprimentos
- Importância da aplicação do compliance na cadeia de suprimentos
- Como a Neoway pode ajudar na gestão da cadeia de suprimentos da sua empresa?
Manter os fluxos da cadeia de suprimentos é fundamental para que as empresas consigam atender seus clientes dentro do prazo, agregando mais valor à sua experiência e garantindo, assim, sua satisfação. Para que isso aconteça, porém, é preciso estar atento à gestão da cadeia de suprimentos e, assim, assegurar maior controle e fluidez a todas as fases do processo de produção.
Neste post, veja o que é cadeia de suprimentos, sua importância, as etapas, os tipos, exemplos práticos, como fazer sua gestão, a importância do compliance nesse processo e muito mais. Acompanhe!
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O que é cadeia de suprimentos de uma empresa?
Cadeia de suprimentos, ou Supply Chain Management (SCM), é o nome dado ao conjunto de processos interligados que abrange todo o ciclo de vida de um determinado bem e toda a operação de uma empresa: compra de matéria-prima, produção, armazenamento, movimentação interna, transporte e distribuição até o consumidor final.
Importância da cadeia de suprimentos de um negócio
A importância da cadeia de suprimentos bem planejada e estruturada se mostra no impacto nos três níveis de decisão da empresa: o estratégico, o tático e o operacional. Esses impactos podem ser resumidos em quatro pontos:
- Cumprimento dos prazos: etapas bem organizadas levam a um fluxo mais fluido, fazendo com que o transporte e a distribuição até o cliente sejam feitos dentro do prazo estipulado e acordado entre as partes. Nesse sentido, uma comunicação frequente e eficaz é essencial para garantir a fluidez necessária nos processos.
- Redução de custos: uma vez que todas as etapas internas e externas estão planejadas e organizadas, torna-se mais fácil reduzir custos e potenciais riscos, antecipando-se a possíveis problemas e resolvendo-os sem muito ônus.
- Satisfação do cliente: é o objetivo principal de cada empresa. A cadeia de suprimentos bem organizada permite não apenas satisfazer o cliente por meio do cumprimento dos prazos, mas também pelo consequente aumento da qualidade do que lhe é entregue, agregando mais valor à experiência.
- Sustentabilidade: uma cadeia de suprimento bem gerida também colabora para a sustentabilidade do negócio em seu sentido mais amplo, envolvendo não apenas as questões ambientais, como também sociais e até mesmo jurídicas.
Leia mais: Stakeholders: quem são e por que monitorá-los
Quais são as etapas da cadeia de suprimentos? Entenda o funcionamento
Produção
A produção está ligada às necessidades dos clientes, bem como à demanda do mercado. Nesse aspecto, é preciso considerar quais produtos serão confeccionados e quais serviços serão terceirizados. Isso é fundamental para garantir a satisfação do cliente final.
Fornecedor
Este ponto diz respeito ao local e à forma como os bens e serviços serão produzidos, fatores que impactam na capacidade de produção dos fornecedores para atender o que a empresa precisa, de maneira eficiente e econômica.
Uma vez que isso é definido, é preciso monitorar os prazos de entrega desses parceiros, a quantidade e a qualidade dos materiais utilizados.
Estoque
O planejamento do estoque é outra etapa crítica na cadeia de suprimentos. O local de armazenamento e o tempo de permanência de cada item devem ser considerados, especialmente se a empresa atuar com produtos perecíveis.
As empresas têm que encontrar o equilíbrio entre trabalhar com estoque excessivo ou sem nenhum estoque sequer.
Essa é uma consideração importante, pois, quando se trabalha com um quantidade grande de produtos, os custos tendem a tornar-se mais altos para a empresa.
Em contrapartida, trabalhar com o estoque sempre no limite pode dificultar o atendimento em momentos de alta demanda.
Localização
A localização é onde está/será instalada a fábrica. Para que a logística reversa seja bem sucedida e o índice de satisfação do cliente seja maior, o ideal é buscar por locais de fácil acesso e com alta demanda.
Essa escolha envolve também a busca por cidades ou estados que ofereçam incentivos fiscais e outras facilidades.
Transporte
De nada adianta uma localização ideal se não se pode contar com uma equipe de transporte de total confiança e capaz de garantir os prazos estipulados – seja ela terceirizada ou não.
Dessa forma, é preciso planejar não apenas o processo de logística interna como também externa, tendo sempre em mente os custos elevados que a logística reversa exige .
Informação
A captação de dados e informações de todas as etapas da cadeia é um passo essencial para promover melhorias constantes nos processos, reduzir custos e, novamente, garantir a satisfação do cliente.
Para isso, a troca de informações entre os diferentes setores e agentes deve ser contínua e integrada. Este fator colabora até mesmo para se trabalhar com um estoque mais reduzido e otimizado.
Quais são os tipos de cadeia de suprimentos?
1. Totalmente flexível
Geralmente, utilizado em mercado de alta demanda e com consumidores com baixa sensibilidade ao preço.
Seu foco é a entrega rápida para o cliente final. Exemplo: e-commerce.
2. Ágil
Este tipo é mais utilizado em mercados onde a fidelidade dos consumidores é baixa, em que se exigem entregas rápidas e em que preços mais elevados são rechaçados.
Seu foco é responder rapidamente a demandas pouco previsíveis. Exemplo: insumos industriais.
3. Enxuta
Usada em mercados B2B competitivos, com clientes altamente sensíveis ao preço, exigindo respostas conscientes para demandas previsíveis.
Seu foco se dá em eficiência, economia de escala e no baixo custo de produção e entrega. Exemplo: fornecedores de suprimentos de escritório.
4. Reabastecimento contínuo
Voltado para mercados com demandas mais previsíveis, em que há certa fidelidade dos clientes e as relações de trabalho são mais próximas.
Aqui, o foco é no desenvolvimento da fidelidade dos consumidores com produtos e serviços confiáveis. Exemplo: fornecedores de bebidas para bares.
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Cadeia de suprimentos responsiva vs. eficiente
A cadeia de suprimentos responsiva atende às demandas dos clientes de maneira imediata, assim que são requeridas.
No entanto, é preciso atentar ao fato de que esse modelo de movimentação pode causar o aumento de gastos, o que torna a cadeia menos eficiente.
Por sua vez, a cadeia de suprimentos eficiente consegue gerenciar melhor a produção e os custos, tendo um foco maior no valor.
A escolha entre responsiva e eficiente vai depender da demanda pelos produtos de cada empresa.
No caso de itens com índices elevados de incerteza, como produtos novos no mercado, é mais recomendada a adoção de uma cadeia mais responsiva. Já no caso de commodities, em que há uma previsibilidade mais clara da demanda, a cadeia pode ser eficiente.
Como fazer a gestão de uma cadeia de suprimentos? 6 dicas
1. Tenha uma equipe alinhada
Para garantir que o estoque seja fornecido de maneira adequada e de acordo com a demanda, é fundamental manter uma equipe bem informada e que aja de maneira integrada, inclusive compartilhando informações sobre a cadeia de suprimentos da empresa com seus fornecedores.
2. Estruture os processos
A estrutura dos processos é uma das principais práticas para a gestão da cadeia de suprimentos.
O objetivo não é outro senão ganhar eficiência ao longo de toda a cadeia, garantindo que todos os setores envolvidos atuem de acordo com padrões preestabelecidos.
Isso ajuda a evitar problemas com retrabalho e adequações na cadeira produtiva, o que colabora para agilizar a produção e reduzir o tempo de entrega.
3. Faça uma análise dos fornecedores
A aquisição de insumos, que se dá junto aos fornecedores, é o início do processo produtivo e, por isso, pode impactar em toda a cadeia de suprimentos.
Assim, para que seja mais eficiente, é crucial que a empresa mantenha um bom controle sobre seus parceiros.
É preciso considerar, por exemplo, quais são os fornecedores que oferecem o melhor custo-benefício na aquisição de matérias-primas de qualidade e que não prejudiquem o produto final que será entregue ao cliente.
Outro ponto são os prazos praticados. Os parceiros devem ser responsáveis e ter um histórico positivo no que diz respeito à pontualidade nas suas entregas. A disposição em firmar contratos de fidelização é outro diferencial importante.
4. Saiba as opções de distribuição
Os distribuidores são quem garante a movimentação e a distribuição dos produtos até os pontos de venda. São eles que retiram os itens da empresa e os levam até os varejistas e consumidores finais.
Por isso, assim como acontece com os fornecedores, é importante estudar as opções e firmar contratos com parceiros que garantam um bom custo-benefício e entreguem um serviço de qualidade.
5. Tenha um canal de atendimento com seu cliente
O atendimento ao cliente, ao longo de todo seu ciclo de vida junto à empresa, é fundamental para garantir sua satisfação.
De fato, o foco em atender bem os consumidores vai orientar todas as ações a serem implementadas ao longo da cadeia de suprimentos, sobretudo no que se refere à logística.
Dessa forma, manter um canal aberto com o cliente é uma oportunidade para demonstrar que a empresa está disponível para ouvi-los e para gerar insights valiosos a partir de seus feedbacks.
6. Use a tecnologia a seu favor
O uso de ferramentas tecnológicas, como sistemas de gestão, consegue automatizar diferentes processos da cadeia de suprimentos, agilizando a gestão logística e reduzindo o tempo gasto com atividades maçantes e repetitivas. Isso faz com que a ocorrência de falhas humanas seja muito menor, o que ajuda a evitar atrasos e outros problemas.
Por meio de um software adequado, as entradas e saídas do estoque são controladas de forma automatizada, bem como as informações sobre fornecedores e colaboradores e o controle do tempo de entrega.
Exemplos de cadeias de suprimentos
Redes de fast food
Grandes redes de comida de consumo rápido, como McDonald’s e Burger King, precisam de agilidade nos processos e necessitam trabalhar sempre com estoque em um nível ideal – se houver excessos, isso pode resultar em desperdício; já se houver escassez, pode comprometer a disponibilidade de produtos aos clientes.
Na cadeia de suprimentos dessas empresas, o parceiro de logística tem papel fundamental. É ele que vai intermediar os processos e fazer a ligação entre as unidades da rede, garantindo que estejam supridas.
No caso dessas grandes marcas de fast food, a cadeira se dá basicamente da seguinte maneira:
produtores > fornecedores > parceiros de logística > unidades > consumidor final
Produtores de leite
O leite é um produto altamente consumido – sobretudo em países do Ocidente – e extremamente perecível. Por conta disso, já é possível imaginar a complexidade que envolve a cadeia de suprimento dessas empresas, desde a vaca até o consumidor final.
Em comparação com as redes de fast food, a cadeia de suprimentos dos produtos de leite tem etapas adicionais. De maneira geral, ela se dá da seguinte forma:
indústria de equipamentos, produtos veterinários, ração e outros insumos > produtores > processadores do produto > distribuidores > representantes > varejistas > consumidor final
Diferenças entre logística e cadeia de suprimentos
Os conceitos de logística e de cadeia de suprimentos frequentemente se confundem. Embora haja um ponto de intersecção e uma relação de dependência entre ambos, são conjuntos de atividades diferentes.
Como vimos, a cadeia de suprimentos reúne métodos e sistemas que se relacionam ao produto final, direta ou indiretamente.
Por sua vez, a logística de suprimentos é apenas uma das etapas que compõem essa cadeia. Ela abrange os processos de deslocamento do produtos desde a empresa até o consumidor final, sendo responsável por cumprir os prazos de entrega combinados.
Importância da aplicação do compliance na cadeia de suprimentos
Dentro da cadeia de suprimentos, o compliance é especialmente importante na área de compras, sobretudo na relação com os fornecedores.
Isso porque as políticas de compliance da empresa vão permear todo esse processo, desde a seleção de fornecedores idôneos até o monitoramento dos contratos e de suas cláusulas.
O objetivo do compliance na cadeia de suprimentos é, portanto, mitigar riscos de fraudes, corrigir possíveis falhas e inibir outros atos ilícitos.
Assim, é possível promover um bom relacionamento entre os parceiros, garantindo que as negociações e os contratos sejam pautados na ética e na responsabilidade.
Leia mais: Plataforma Neoway e o social compliance na cadeia da moda
Como a Neoway pode ajudar na gestão da cadeia de suprimentos da sua empresa?
A Neoway, por meio de sua plataforma de inteligência em compliance, oferece uma série de soluções integradas que podem ajudar a sua empresa na gestão de suprimentos.
Com o Neoway Compliance, é possível realizar diligência prévia completa e gestão de compliance para análises e prevenção de riscos, encontrando informações jurídicas e reputacionais sobre pessoas e empresas. Isso é fundamental para o processo de escolha de parceiros e para prevenção de fraudes durante toda a cadeia.
Já o Neoway Watcher permite o monitoramento contínuo para embasar as decisões de compliance e prevenção contra riscos. Com essa ferramenta, é possível fazer o acompanhamento de dados importantes de pessoas físicas e jurídicas para suas estratégias de conformidade e receber alertas quando ocorrer alguma ação suspeita.
Conclusão
Quando bem planejada, organizada e executada, a gestão da cadeia de suprimentos permite à empresa otimizar sua produtividade, agregar mais qualidade a seus produtos e praticar melhores preços.
Além disso, possibilita reduzir os custos operacionais, garantir a pontualidade na entrega e, principalmente, trabalhar a satisfação do cliente.
Por meio de processos bem estabelecidos, permeados pelo uso de tecnologias – que asseguram agilidade e precisão às operações – e boas práticas corporativas – que endossam a boa relação entre as partes envolvidas -, é possível potencializar esses benefícios. Com isso, agrega-se valor à empresa e garante maior competitividade no mercado.
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