Conheça as melhores práticas ESG para implementar no seu negócio

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De acordo com uma pesquisa da Union + Webster, 87% dos brasileiros prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Desses, 70% afirmou que aceitaria pagar um pouco a mais por isso.

Na mesma linha, o estudo ‘Vida Saudável e Sustentável: Um Estudo Global de Percepções do Consumidor” apontou que 44% dos consumidores consideram recompensar empresas socialmente responsáveis. Ao todo, 60% desejam que as organizações tenham metas para tornar o mundo um lugar melhor.

Dados como esses mostram como o mercado e os consumidores mudaram. Em virtude do cenário global, o foco volta-se para empresas que respeitem o meio ambiente e as pessoas. E é nesse sentido que entram as práticas ESG.

A seguir, vamos entender mais sobre esse conceito, sua importância para as organizações e as melhores práticas a serem implementadas. Acompanhe!

O que são práticas ESG?

O que são práticas ESG? Ambiental (Environmental): ilustração de um homem abraçando o planeta Terra, de onde sai uma planta. Social (Social): ilustração de três pessoas em frente a uma mesa com dados holográficos. Governança (Governance): ilustração de uma mão segurando um martelo jurídico.

ESG resume as melhores práticas de caráter ambiental, social e de governança (Environmental, Social, Governance) que as empresas devem seguir.

Trata-se de um tripé que sustenta as ações de um novo mercado, em que organizações, investidores e, sobretudo, consumidores estão mais preocupados com a sustentabilidade e a responsabilidade social das marcas com as quais se relacionam.

Resumidamente, o pilar ambiental trata da redução dos impactos das organizações no meio ambiente e o estabelecimento de critérios de sustentabilidade. O pilar social refere-se à relação da empresa com seus colaboradores e, principalmente, as pessoas das comunidades em que ela está inserida.

Por fim, o pilar da governança corporativa está relacionado à ética e à transparência na condução dos negócios, interna e externamente.

Qual é a importância e benefícios das práticas ESG?

Como vimos, neste novo mercado, consumidores, parceiros, investidores e até mesmo trabalhadores estão dando cada vez mais valor a empresas que seguem os pilares ESG. E isso traz apenas consequências positivas para o negócio.

Ao implementá-las, atraem novos investimentos, com mais facilidade. Para se ter uma ideia, os fundos ESG negociados na bolsa de valores cresceram 84% em 2021. Isso representa um valor superior a US$ 370 bilhões.

E faz todo o sentido. Do ponto de vista mercadológico, os investidores estão atrás de empresas que sigam essa forte tendência junto aos consumidores. Já partindo da perspectiva interna, organizações que atuam com base nas práticas ESG são mais estáveis e menos suscetíveis a fraudes e casos de corrupção.

Os investimentos são apenas um lado dessa história. Os consumidores também têm voltado seus olhos para as empresas socioambientalmente responsáveis, o que gera mais vendas e fortalece a retenção e, acima de tudo, a fidelização de clientes.

Essas ações geram uma atenuação do desperdício e uma redução dos custos operacionais. Ou seja, tais iniciativas colaboram para aumentar a lucratividade e dar mais fôlego ao caixa da companhia.

Como ressaltamos, as práticas ESG impactam também a visão dos trabalhadores. Empresas que investem nessas ações conseguem reduzir a rotatividade de profissionais e aumentar a retenção de talentos.

E não se trata apenas de uma questão de identificação. Afinal, se a organização recebe mais investimentos, é mais estável e aumenta suas vendas, ela é capaz de pagar melhores salários. 

Além disso, o pilar social garante uma relação muito mais salutar entre empregado e empregador. Por fim, é preciso pensar nos ganhos que acontecem fora da empresa. Isso envolve uma maior proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

8 práticas ESG que não podem faltar na sua empresa

Existem diversas práticas ESG que podem ser implementadas pelas empresas, com inúmeras ações que podem ser adotadas dentro de cada um dos seus pilares.

1. Ações conectadas com o propósito da empresa

As iniciativas ESG não podem ser implementadas simplesmente para agradar o mercado. Elas devem fazer sentido de acordo com os valores e a missão da empresa.

Para isso, é necessário que haja uma transformação da cultura organizacional de forma que envolva as questões ambientais, sociais e de governança. Só assim será possível tomar decisões que estejam conectadas com o propósito da organização, engajando os stakeholders e garantindo a eficácia das medidas.

2. Minimização de impactos ambientais

Embora sejam igualmente importantes, o pilar ambiental é o que ecoa com maior impacto na sociedade e também no mercado. Não à toa, o número dos chamados fundos verdes, com o Brasil liderando a emissão de títulos na América Latina.

No entanto, é preciso ir além da mentalidade do lucro e realmente integrar as ações para minimizar os impactos ambientais da empresa às suas estratégias. Desde já, é fundamental que as organizações pensem as questões do meio ambiente como norte do seu planejamento estratégico e tomada de decisões.

3. Incentivo à diversidade e inclusão

Sob os pilares social e de governança, a diversidade e a inclusão buscam construir um ambiente em que as pessoas possam aproveitar todo o seu potencial, sobretudo a partir de vivências e histórias diversas.

As práticas ESG buscam o respeito e a não exclusão de nenhum grupo, além de promover a valorização das minorias, inclusive nos cargos de liderança.

4. Programas de ética e transparência

Dentro do pilar da governança, a empresa deve tomar ações para garantir a ética e a transparência em relação a independência do conselho, remunerações, conduta corporativa, políticas anticorrupção, relações com o poder público, responsabilidade fiscal, criação de comitês de auditoria, análise de conflitos de interesse, entre outras.

As ações de governança também passam pela criação/atualização do código de conduta ética da organização, bem como sua disseminação entre todos dentro da empresa. O mesmo vale para a transparência, que deve ser fator preponderante nas relações entre todos os stakeholders.

5. Segurança, bem-estar e saúde dos colaboradores

A preocupação com o ser humano deve ser um dos alicerces das ações ESG. Isso se refere à segurança, especialmente em setores com alto grau de risco, como a engenharia civil, usinas e indústrias extrativas. 

Também se refere à saúde e ao lazer, com incentivo a checkups regulares, campanhas de conscientização, suporte à saúde mental e flexibilidade de horários e locais das atividades. 

6. Participação nas comunidades

As práticas ESG também devem proporcionar boas experiências para as comunidades que rodeiam a localidade na qual a empresa está inserida. A criação de eventos, pesquisas de satisfação sobre a atuação da companhia e contratação de pessoal local são apenas alguns exemplos. 

7. Proteção dos acionistas minoritários

Em muitos casos, acionistas com percentuais reduzidos de participação são deixados de lado pela alta governança da empresa. O incentivo à participação é mais uma das atividades ESG que são estimuladas. 

Além de normas sólidas que definam com exatidão o papel de cada um dos envolvidos, é preciso garantir que eles tenham direito a votos. 

8. Utilização de critérios ESG para parcerias

Uma empresa é composta por muitas parcerias comerciais. Isso inclui fornecedores, prestadores de serviços, investidores, clientes, credores, ONGs, instituições financeiras e muitos outros. 

Levar em conta os critérios ESG na escolha dos integrantes do ecossistema de atuação da empresa é um importante passo para fortalecimento da cultura e prevenção contra danos reputacionais futuros. 

As práticas ESG têm sido usadas cada vez mais para direcionar parcerias e investimentos. Acesse o material Dados Sobre o Comprometimento das Empresas Brasileiras com Práticas ESG para entender o envolvimento das organizações do país em relação ao assunto e saiba como identificar se uma companhia não coloca em prática os três pilares em seus processos.

Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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