A governança de dados é um forte pilar dentro do Big Data. Trata-se da prática de gerenciar e organizar dados e processos para permitir a colaboração e o acesso compatível aos dados. Mas nos últimos anos, o termo “governança adaptativa” vem ganhando muita força nesse universo. Assim, vamos entender seu significado, vantagens e diferenciais em relação a governança de dados tradicional.
O que é a governança adaptativa?
Não tem como falarmos em empresas dinâmicas e eficientes sem pensarmos na governança de dados, pois é essa abordagem que garante que os dados sejam seguros, privados, precisos, disponíveis e utilizáveis.
Para isso, existem diversos formatos disponíveis, mas é a governança adaptativa de dados que possibilita mais agilidade e fluidez. Esse modelo ajuda as empresas a manterem sua relevância e a responderem em cenários de rápida mudança, além de serem capazes de gerar valor comercial.
A governança adaptativa avalia os dados a partir de dois eixos: valor estratégico de dados e nível de sensibilidade de dados.
No valor estratégico, os dados são classificados por níveis de importância. Cabe avaliar o quanto os dados agregam valor para a empresa, no que tange seu valor estratégico, e tudo que pode ser desenvolvido por meio deles.
Já no nível de sensibilidade, são avaliados os parâmetros de segurança necessários para os dados. Para saber quais são eles, é preciso compreender o risco que os dados representam para a empresa, caso sejam expostos ou extraviados.
Qual é a diferença entre governança adaptativa e governança tradicional?
Mesmo quando entendem o conceito, muitas pessoas ainda ficam em dúvida sobre a diferença entre a governança de dados tradicional e a governança adaptativa de dados. O maior diferencial entre ambas é que, enquanto na primeira a inovação não é prioridade, na governança adaptativa é o que move seus princípios.
A governança adaptativa promove dinamismo ao tratar dados, com um olhar multidisciplinar, tanto para o ambiente interno, quanto externo. Sua atuação tem um posicionamento muito mais ativo do que a convencional, sempre atento às oportunidades e riscos.
Para sua empresa performar melhor a partir dos dados, considere os 7 princípios da governança adaptativa:
- Equipes de trabalho autônomas e multidisciplinares;
- Poucas estruturas de governança (reuniões, artefatos, papéis, entre outras);
- Processos adequados aos tipos de trabalho das equipes;
- Processos de trabalho definidos pelas equipes;
- Dependências de trabalho geridas pelas equipes;
- Pouca dependência de indivíduos, mais automatização de processos;
- Responsabilidades claras e bem definidas dentro e entre as equipes de trabalho.
Como vimos, a governança adaptativa de dados expande o uso e aplicabilidade da governança de dados tradicional, permitindo tomadas de decisões mais flexíveis voltadas aos resultados dos negócios.
Apesar de que a segurança nos negócios é um fator essencial na governança de dados, é preciso saber usar esses insumos valiosos para além das necessidades defensivas. Desse modo, a governança adaptativa de dados é extremamente benéfica para garantir a conformidade e minimizar riscos, mas também por impulsionar a expansão e performance do negócio.
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