As estratégias de gestão de risco e compliance já se tornaram parte permanente da agenda de grandes empresas. E o interesse sobre o tema chega de vários lugares: autoridades, órgãos reguladores setoriais e da própria sociedade, cada dia mais atenta a questões como sustentabilidade e transparência.
Como qualquer tema decisivo para o futuro dos negócios, há uma série de dados que podem potencializar a análise de parceiros, ajudar na prevenção de riscos e apontar estratégias para proteger as companhias e deixá-las em dia com as regras de compliance. Há uma série de oportunidades, inclusive, relacionadas ao uso assertivo dos dados.
Em um cenário onde as decisões precisam ser tomadas com mais velocidade e com uma margem de erro estreita, extrair o máximo de informações e inteligência dos dados faz toda a diferença.
Saiba mais: escute a série especial do podcast da Neoway, o “Fala, Compliance!
Durante o Data Driven Business, maior evento de data analytics do Brasil, o time da Neoway ouviu especialistas de diferentes setores. Confira no vídeo a seguir os conhecimentos que eles compartilharam sobre o uso de dados na gestão de risco e compliance.
Lição 1: “Não decida sem avaliar os dados”
A primeira lição para quem trabalha com risco e compliance é talvez a mais óbvia: não se leve apenas pela experiência e intuição — confie também nos dados. É o que explica Thais Costantini, gerente de Gestão Compartilhada e de Riscos do Itaú:
A especialista ainda lembra que o conhecimento adquirido pelos profissionais não deve ser ignorado, o know how e os dados se combinam para tomada de decisões mais assertivas.
Lição 2: “A organização das informações é essencial”
Com as informações chegando de todos os lados, a orquestração interna é importante quando se trabalha compliance. Para Alexandre Valeriano, gerente executivo de auditoria Interna e compliance da Minerva Foods, é imprescindível a orquestração das informações. Isso significa organizar as informações que chegam das diferentes frentes, sejam elas internas ou externas.
Para resolver um desafio tão intenso e complexo, é preciso orquestrar esses dados. Valeriano explica que quando a empresa começou a organizar esses processos, foram encontrados vários sistemas legados com dados de diversas partes.
A partir desse momento de estruturação, foi possível Inteligência Artificial e machine learning (em plataformas como a da Neoway) para extrair dados importantes para as avaliações de parceiros e entidades.
Lição 3: “Use a tecnologia como um atalho”
Outro setor que tem se atentado com especial foco para o tema de compliance é o da moda. Várias companhias do setor utilizam dados para ter mais agilidade nas due diligences de parceiros, fornecedores e vendedores cadastrados na plataforma do grupo.
Os dados são muito importantes para que essas companhias façam negócios com parceiros que tenham princípios e valores alinhados. Nesse processo de seleção de fornecedores (sejam diretos ou indiretos), a tecnologia tem papel essencial e atua como um atalho.
O que pode ajudar muito nesse processo é conseguir, com poucos comandos, uma série de informações sobre os possíveis parceiros. Se os gerentes de compliance fossem fazer isso manualmente, precisariam de equipes de gigantes ou não teriam acesso a todos os dados, explicam os especialistas.