Sistema B: como equilibrar propósito e o sucesso nos negócios?

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As questões sociais e ambientais estão no centro do debate e a tendência é que continuem assim. Essas discussões geram um movimento em toda a sociedade e em todo o mercado, modificando a forma como clientes, investidores e marcas encaram a necessidade de adequação aos novos tempos.

Mas por onde começar? Como se tornar uma empresa mais responsável do ponto de vista socioambiental? Como aliar essas preocupações com o lucro?

O Sistema B é uma iniciativa global que busca justamente auxiliar as organizações no caminho à transformação da economia em algo mais equânime, justo e sustentável. A seguir, vamos entender melhor esse projeto e seus detalhes. Boa leitura!

O que é Sistema B?

O Sistema B é um movimento que tem o objetivo de ressignificar o conceito de sucesso para as empresas, colocando ênfase nas questões socioambientais, e não apenas no lucro acima de tudo. A letra ‘B’ no nome refere-se a benefícios.

Totalmente alinhado às práticas ESG, o Sistema B busca conscientizar e incentivar as empresas a se responsabilizarem pelos impactos que suas atividades causam no meio ambiente e na sociedade como um todo. O que se busca é gerar um ecossistema capaz de transformar o mundo.

Movimento iniciado em 2006, nos Estados Unidos, o Sistema B ganhou forma em 2011. Ele pode ser entendido como uma organização sem fins lucrativos. Desde então, emite certificações para empresas de todo o mundo que sigam esses preceitos.

Como as empresas podem fazer parte desse sistema?

A avaliação para que uma empresa receba o selo B se baseia em cinco frente de impacto dos negócios: na comunidade, nos clientes, no ambiente, nos trabalhadores e na governança.

Ou seja, estão aptas a fazer parte do Sistema B organizações que equilibram a busca pelo lucro com ações que promovam benefícios para as comunidades ao seu redor, para o meio ambiente afetado por suas atividades e o bem-estar dos seus colaboradores, tudo isso com base em preceitos éticos de governança.

A ideia é que, juntos, esses fatores possam contribuir para um sistema econômico menos desigual e mais inclusivo. Existem alguns pré-requisitos para para optar pelo reconhecimento do Sistema B:

  • Deve ser uma empresa com fins lucrativos, ou seja, ONGs e fundações não podem participar.
  • Deve ter mais de um ano de operação;
  • Deve operar em mercados competitivos;
  • Deve ser feita uma avaliação integral, que considere todas as áreas da empresa, isto é, não é possível obter a certificação para setores ou departamentos individuais;
  • Deve-se adicionar ao menos duas das chamadas Cláusulas B ao contrato social. Elas são garantias de que a empresa se compromete em atuar movida por interesses além do lucro. 

As cinco áreas analisadas a partir da Avaliação de Impacto B (BIA) geram uma pontuação. Essa é a base para a emissão da certificação. Importante dizer que BIA é uma ferramenta em forma de questionário disponibilizada de forma gratuita na internet, que ajuda as empresas a medirem o impacto positivo das suas ações.

Todas as informações devem ser comprovadas com documentos e dados. Ao final, a avaliação deve ser enviada para a organização responsável pela certificação.

Quais os benefícios de fazer parte do Sistema B?

No contexto atual, fazer parte do Sistema B é algo muito importante para as empresas. As discussões e demandas globais do mercado (clientes, parceiros etc.) apontam cada vez mais para as questões socioambientais e de governança. E as organizações que não atenderem essas expectativas perderão espaço.

Diante desse cenário, destacamos três benefícios fundamentais do Sistema B:

Criar um diferencial competitivo para sua marca

Aderir às cláusulas B e ir em busca da certificação é, além de uma forma de atuar de maneira mais responsável, um caminho para as empresas se diferenciarem das demais.

Como comentamos, trata-se de atender às novas demandas da sociedade e do mercado, isto é, pessoas querem consumir de marcas responsáveis. E isso impulsiona outros negócios a priorizarem parcerias com assim.

Considerando que o Sistema B chegou ao Brasil apenas em 2021 e que são pouco mais de 200 empresas certificadas, ainda há muito espaço para crescer e se destacar.

Atrair a atenção de investidores

Quando falamos nos novos interesses do mercado, também devemos citar a figura dos investidores. Empresas que fazem parte do Sistema B se destacam diante do novo cenário econômico e têm tudo para chegarem a um novo patamar em termos de inovação.

Marcas mais competitivas são mais rentáveis, e isso atrai não apenas parceiros, clientes e talentos, mas principalmente investidores — sejam aqueles que investem pelo retorno quanto aqueles que o fazem pelo que acreditam.

Contribuir com a economia sustentável

Como comentamos, o objetivo principal do Sistema B é transformar a forma como se faz negócios, gerando uma economia mais justa, inclusive e, sobretudo, sustentável. Afinal, não é só desejável; trata-se de uma necessidade para o futuro do planeta.

Dessa forma, buscar a certificação do Sistema B é uma forma de promover e fomentar a economia sustentável. De mostrar para pessoas e empresas que é possível aliar lucro e preservação do meio ambiente. Aliás, mais do que isso: que a conservação dos nossos recursos, neste cenário atual, potencializa os lucros.

Ou seja, estamos falando de agir com inteligência, estratégia e, claro, responsabilidade.

O Sistema B tem tudo a ver com a agenda ESG. Pensando nisso, preparamos o material Dados sobre o comprometimento das empresas brasileiras com práticas ESG. Acesse e entenda a relação das nossas organizações com as questões socioambientais.

Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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