Índice
- O que é recuperação de ativos?
- Quais são as etapas da recuperação de ativos?
- Quais empresas podem fazer?
- Como os dados ajudam na recuperação de ativos?
A inadimplência é um problema real nas empresas. Quando clientes não cumprem suas responsabilidades tal qual firmado em contrato, é preciso recorrer à recuperação de ativos.
Contudo, esse não é um processo simples — especialmente em empresas que lidam com um grande número de negociações, como as instituições financeiras. Para que se chegue a um acordo, é preciso ter acesso a informações atualizadas e agir rapidamente. Afinal, tais perdas podem comprometer a saúde financeira da companhia.
O que é recuperação de ativos?
Recuperação de ativos é um recurso utilizado por empresas para recuperar valores que não foram pagos. Nele, ocorre a análise minuciosa do contrato e busca pelos devedores. Ou seja, clientes e contratantes inadimplentes.
Popularmente, a recuperação de ativos é também conhecida como cobrança, solicitação de pagamento ou execução da dívida. Sua principal função é reaver ativos oriundos de produtos vendidos ou serviços prestados, mantendo as contas em dia.
Naturalmente, para que esse processo seja realizado, são exigidos recursos financeiros, tecnológicos e humanos. E, muitas vezes, é necessário recorrer a ações judiciais para que se faça o cumprimento do contrato. Por essa razão, muitas empresas optam pela criação de equipes e planejamento de processos para simplificar e acelerar o andamento da reaquisição.
Quais são as etapas da recuperação de ativos?
De maneira geral, a recuperação de ativos ocorre em três etapas, que serão descritas a seguir.
Etapa extrajudicial
Também conhecida como fase amigável, a etapa extrajudicial consiste na tentativa de acordo conciliador. Ou seja, sem o intermédio da esfera judicial.
Nesse caso, espera-se que haja flexibilidade de ambas as partes. Aqui a empresa credora envia notificações e avisos, e pode oferecer redução da dívida, parcelamento ou outras soluções personalizadas para resolução pacífica. O devedor, por sua vez, pode apresentar uma contraproposta.
Etapa pré-judicial
Muitas vezes não é possível chegar a um acordo amigável entre o credor e o devedor. Ou, como ocorre em alguns casos, simplesmente não há resposta.
Em ocasiões como esta, é possível que a empresa indique a sua intenção de ajuizar uma ação em uma última tentativa de quitação da dívida.
Etapa judicial
Quando não há sucesso na resolução, é necessário recorrer à cobrança judicial. São reunidos os documentos do caso (inclusive as notificações das etapas anteriores) e inicia-se uma ação legal.
Nesse caso, é realizada uma petição inicial, para a qual o devedor deve apresentar uma resposta em um prazo estabelecido pelo tribunal. Assim, ele pode contestar a dívida, apresentar a própria defesa ou concordar com o pagamento.
A seguir, ocorrem processos de coleta de provas, depoimentos, audiências, julgamentos e, por fim, há a decisão judicial. Em circunstâncias em que uma das partes não cumpra com a determinação do juiz, pode ocorrer medidas executivas, como penhora de bens e bloqueios de contas bancárias.
Quais empresas podem fazer?
A recuperação de ativos financeiros é uma possibilidade para qualquer empresa, independentemente do tamanho ou orçamento destinado ao setor jurídico.
No entanto, a estrutura da empresa tem influência nos processos utilizados para tal. Companhias de grande porte, por exemplo, contam com soluções de automação, equipes de call center e cartilhas de cobrança previamente criadas para estabelecer as regras da negociação.
Há também casos em que instituições financeiras (principalmente as de concessão de crédito) atuam de maneira preventiva, analisando o histórico dos clientes antes de fechar o negócio.
Como os dados ajudam na recuperação de ativos?
Como visto, a recuperação de ativos, embora essencial, pode representar gastos significativos para as empresas. Por isso, a recomendação é o uso de ferramentas tecnológicas que auxiliam e barateiam esse processo.
Com o uso de Data Analytics e Inteligência Artificial, o processo passa a ser mais automatizado e permite que as operações tenham informações muito mais detalhadas e atualizadas sobre as pessoas que estão em dívida com a empresa. Além do histórico do crédito, é possível se informar sobre informações financeiras e patrimoniais.
Vale observar que, com a inteligência de dados, é possível:
- Criar modelos de crédito personalizados,
- Análise em tempo real,
- Realizar diligências completas em segundos,
- Diminuir o índice de inadimplência,
- Aumentar a carteira de clientes de forma inteligente.
Se você tem interesse em gerir riscos e elaborar processos eficientes de compliance, conheça também a Neoway Compliance e descubra tudo que ele pode fazer pelo seu negócio na diligência prévia.