Risk management: saiba proteger a sua empresa dos riscos

SCROLL DOWN

Os riscos empresariais estão por toda parte. Em cada contato, em cada processo, no uso de soluções digitais. Onde há fluxo de informações existe o potencial aparecimento de ameaças corporativas.

Nem sempre os riscos são evidentes ou previsíveis. Empresas de todos os portes, em  setores variados, podem estar vulneráveis a eventos de última hora. Daí a importância de tratar o tema com atenção.

De acordo com a consultoria BCC, o investimento mundial em práticas antirriscos deverá atingir US$ 17,1 bilhões até 2021. 

Ter uma boa estrutura capaz de aumentar o nível de segurança no fluxo das operações é uma vantagem estratégica na hora de evitar perdas.

A sua empresa está devidamente preparada para combater as ameaças de maneira organizada e eficiente? 

Ao longo deste texto, vamos elencar recomendações para proteção em várias frentes.

Contra riscos e perdas, conheça o monitoramento em tempo real

O que é risk management

Risk management é o conjunto de processos para identificar, avaliar e controlar ameaças  que podem gerar danos organizacionais de naturezas variadas.

Os riscos podem ser financeiros, legais, estratégicos, reputacionais, entre outros. Seja qual for o departamento, mitigar esses impactos é uma prioridade.

Qual a tradução da expressão?

Risk management significa gerenciamento de riscos. Portanto, está diretamente vinculado à capacidade das empresas de estabelecer diretrizes claras para o desempenho da área.

Importância de se ter um gerenciamento de risco em sua empresa

Redução de perdas e melhor capacidade de prever cenários são os principais benefícios do gerenciamento de risco nas empresas.

A implementação de um sistema robusto de risk management não apenas antecipa potenciais danos como também permite que a empresa responda rapidamente quando necessário.

Principais vantagens do risk management

principais vantagens do risk managemente

Mais segurança para os negócios

Instituições que investem em gerenciamento de riscos adicionam segurança aos negócios. Por meio de processos eficazes, elas garantem maior atenção ao fluxo de operações e transmitem solidez aos stakeholders.

A habilidade de mapear e minimizar ameaças corporativas dá credibilidade e abre espaço para o crescimento sustentável das empresas.

Ambiente confiável

O gerenciamento de riscos deve fazer parte da rotina das organizações e, por isso, diz respeito também ao comportamento individual.

Quando essa mentalidade é inserida na cultura da empresa, cria-se um ambiente de confiança nas relações internas e externas.

A existência de mecanismos de controle para impedir danos aprimora o nível de estabilidade e favorece o clima organizacional. 

Melhores decisões

O risk management é útil tanto para identificar ameaças existentes quanto para prever aquelas que ainda poderão surgir. 

No mundo dos negócios, antecipar movimentos é um grande diferencial competitivo. Sem o devido mapeamento prévio, riscos controláveis podem ganhar escala e representar problemas maiores.

O benefício de agir preventivamente é possível por meio do uso de soluções digitais. São elas que geram dados relevantes para guiar melhores decisões. 

Melhores entregas

Como consequência dos tópicos anteriores, a empresa que gerencia riscos de forma eficiente opera melhor e realiza entregas mais consistentes para os clientes.

Isso porque a construção de projetos que visam excelência contempla análises precisas dos riscos envolvidos. 

A capacidade de identificar possíveis barreiras que impeçam o bom andamento dos trabalhos e elaborar alternativas viáveis pode significar ganhos expressivos de produtividade.

Identifique os tipos de riscos: 5 categorias existentes

Identifique os tipos de riscos 5 categorias existentes

Riscos estratégicos

Como dissemos no começo do texto, os riscos estão por toda parte. Mas, antes de endereçá-los, é preciso classificá-los em dois grupos centrais: os que acontecem dentro da empresa e os que estão fora do ambiente corporativo, conforme este artigo da Envato.

Mercados podem ser muito voláteis. Quem não se lembra de empresas icônicas que sucumbiram ao passar do tempo e deixaram de ser relevantes?

De acordo com a consultoria Capgemini, 52% das empresas integrantes da principal Bolsa de Valores Americana (S&P) foram à falência, acabaram sendo compradas ou simplesmente desapareceram entre 1955 e 2015. 

O risco estratégico indica a capacidade das empresas de compreender cenários externos e se adaptar a eles com agilidade e precisão.

Manter o modelo de negócios desatualizado é um desses riscos; deixar de investir na inovação dos processos internos é outro; ignorar tendências de mercado também pode ser uma ameaça ao negócio. 

Riscos existem e devem ser considerados em todas as suas possibilidades. Para isso, o apoio da tecnologia é indispensável.

Riscos de compliance

Não é à toa que esta palavra, em inglês, é cada vez mais falada dentro das empresas. Compliance significa estar em conformidade com leis e regulamentos que se aplicam ao setor de atuação.

O ambiente regulatório está em constante transformação e mantém os executivos em alerta para eventuais mudanças necessárias.

A recente implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é um exemplo. 

Com a sua vigência, as empresas devem cumprir uma série de requisitos em relação à coleta, tratamento e armazenamento de dados pessoais. Ignorar a LGPD pode significar multas de até R$ 50 milhões.

Riscos de conformidade podem atingir em cheio a credibilidade da organização e gerar prejuízos variados. Neste podcast, comentamos o apoio do Compliance para negócios mais seguros. 

A implementação do departamento de Compliance é mandatória para evitar perdas, mas ela vai além e está intimamente ligada à cultura da empresa.

Quando os mecanismos de controle são claros e têm o apoio da liderança, o setor se torna um importante suporte nas decisões do dia a dia, com linhas de reporte ativas.

Riscos operacionais

Os riscos aos quais as empresas estão expostas não são apenas externos. Internamente, falhas humanas e problemas de ordem técnica podem comprometer o bom funcionamento do fluxo de trabalho e gerar danos em grande escala.

Erros operacionais são mais comuns do que se pode imaginar. Pode ser um erro no valor de um pagamento, uma falha no servidor que cause a queda do site, ou um apagão elétrico que inviabilize o acesso à internet. 

Se não for possível evitar que esses eventos ocorram, ao menos as empresas podem elaborar planos de ações para responder a eles com eficiência. 

É esse o papel de um bom risk management.

Riscos financeiros

Este é um dos principais riscos que tiram o sono dos executivos. Gerenciar corretamente o fluxo de caixa da empresa é um desafio na agenda de qualquer instituição.

Risk management aplicado às finanças vai além do gerenciamento das contas e de questões relacionadas a crédito. Ele abrange uma visão estratégica sobre todo o portifólio da organização.

A partir de análises orientadas por dados, é possível identificar áreas de negócios promissoras ou defasadas e promover mudanças estruturais visando a saúde da empresa.

O risk management pode identificar se a empresa é dependente de um ou mais clientes financeiramente e apontar alternativas para equilibrar as receitas.

Afinal, no mundo dos negócios, não se pode colocar “todos os ovos” na mesma cesta.

Riscos reputacionais 

O que se comenta no mercado sobre a sua empresa? Quais as opiniões dos clientes sobre os serviços prestados? Ao pesquisar no Google, quais serão os resultados apresentados?

Não importa o setor de atuação, reputação é tudo. Problemas de imagens podem levar à perda de clientes e, consequentemente, à perda de receitas, além de transmitir uma mensagem negativa aos profissionais que podem se desinteressar pelo trabalho.

Riscos reputacionais podem ir além: eles correm o risco de se transformar em batalhas judiciais e em publicidade negativa que pode manchar qualquer negócio.

Para evitá-los, redobre a atenção no risk management aos processos internos e aos mecanismos de controle. 

Como funciona o processo de gestão de risco: Etapas

como funciona o processo de gestao de risco

Identifique o risco

Investigar e identificar as mais variadas fontes de risco para o negócio é um trabalho coletivo. 

Para isso, é preciso realizar um amplo mapeamento do ambiente operacional e analisar eventuais gargalos que possam se tornar portas de entrada para ameaças.

Quanto mais riscos relevantes forem identificados, mais clara será a visão da empresa sobre os desafios que se apresentam.

Gerenciar manualmente todas essas informações é um trabalho árduo e contraproducente. O uso de soluções digitais se apresenta como alternativa eficiente para a organização e análise dos dados em plataformas intuitivas.

Outra vantagem da aplicação da tecnologia é o fácil acesso aos riscos identificados, o que evita burocracia.

Analise o risco

Quando o risco é identificado, o próximo passo é analisá-lo para entender seu impacto sobre o negócio.

A avaliação depende dos fatores determinados pela empresa e pode variar de acordo com o apetite ao risco. 

Empresas com modelos de negócios disruptivos podem querer se arriscar mais do que aquelas em setores tradicionais. Da mesma forma que pode haver diferenças de perceção entre grandes organizações e startups.

Riscos precisam ser classificados e priorizados. A automatização no processo de análise pode trazer insights valiosos no risk management de acordo com categorias.

A partir do cruzamento de dados e de filtros customizados, os efeitos dos riscos são previamente classificados em estruturas específicas.

Por exemplo, ameaças com potencial catastrófico são consideradas de nível alto e informadas como tal; já aquelas que são meras inconveniências podem ser consideradas de nível baixo.

Trate o risco

Todos os riscos identificados devem ser considerados de acordo com a prioridade definida por cada empresa. 

O plano de ação abrange as medidas necessárias para “fechar as portas” às ameaças e também a definição do passo a passo a seguir.

A adoção de ações de conscientização é uma medida complementar importante para manter as ameaças longe do ambiente empresarial.

Além de conter os riscos identificados previamente, esta é a hora de a empresa reforçar as políticas de controle para evitar futuros eventos indesejados. 

Monitore o risco

Como informamos no tópico anterior, os riscos podem residir tanto nos ambientes interno quanto externo.

E também há aqueles que não podem ser eliminados. Riscos macroeconômicos, por exemplo, não podem ser contidos, embora possam ser monitorados de perto. Assim como os efeitos de uma pandemia, após a lição aprendida com a Covid-19.

Por isso, é vital que as empresas mantenham o risk management ativo, com monitoramento contínuo das ameaças que podem trazer problemas para os negócios. 

A partir do apoio da tecnologia, o acompanhamento frequente, eficaz e ágil acende alertas conforme critérios estabelecidos pela empresa.

Exemplos práticos de risk management

O risk management deve ser aplicado a todas as áreas da empresas nas quais existem potenciais ameaças. Escolhemos alguns exemplos para mostrar como ele funciona na prática.

Gestão de riscos em relação a terceiros

O departamento de compras está em contato direto com fornecedores e parceiros e é  responsável pelo cumprimento das regras que norteiam as transações.

Trata-se de uma área que mantém relações comerciais diversas e que, portanto, deve ser atuante no combate a fraudes e irregularidades.

A gestão de riscos, feita em parceria com o Compliance, prevê a aplicação de todas as análises necessárias para validar as operações de forma segura, garantindo que estejam em conformidade com leis e regulamentos.

Gestão de riscos para conflitos de interesse

Uma das principais atribuições do Compliance, as investigações sobre conflitos de interesse são essenciais para manter a transparência no ambiente organizacional.

Com o uso de soluções automatizadas, empresas verificam os vínculos dos colaboradores em várias frentes, tais como a existência de relações familiares conflituosas ou PEPs (pessoas politicamente expostas).

Em ambos os casos, o objetivo da gestão de riscos é obter dados que levam ao entendimento da situação para aprimorar as tomadas de decisões.

Ferramentas de gestão de riscos

Instituições financeiras, seguradoras, empresas do varejo. Não importa o setor, todas elas buscam mais eficiência operacional no dia a dia, o que significa a possibilidade de ganhar mais e perder menos.

O Big Data Analytics oferece apoio vital em todo o ciclo da gestão de riscos: desde o mapeamento do ambiente corporativo, passando pela varredura de informações, até o fornecimento de dados relevantes para o entendimento dos mais distintos cenários. 

Saiba como usar os dados para errar menos e entregar mais valor.

Por meio do uso de soluções digitais inteligentes, é possível analisar uma grande quantidade de dados em pouco tempo, de modo intuitivo.

Se esse trabalho todo fosse feito manualmente, o resultado seria ineficiente, lento e caro, pois muitas pessoas teriam que ser deslocadas para a função.

Qual a diferença entre gestão de risco, avaliação de risco e análise de risco?

A gestão de risco é considerada o guarda-chuva de todos os processos que envolvem ameaças empresariais.

Trata-se de um conjunto de medidas definidas – e devidamente compartilhadas com as equipes – para combater todo e qualquer risco que possa afetar o negócio.

Dentro do escopo geral estão a avaliação e a análise de riscos, que são etapas intermediárias no fluxo desenhado pela organização.

Como fazer o gerenciamento de risco corporativo?

Diante da infinidade de dados que surgem a todo momento, o gerenciamento de risco corporativo é assunto prioritário.

Para viabilizar um processo robusto nessa direção, o primeiro passo é conscientizar a liderança sobre os perigos ao redor. Os mais variados pontos de contato no ambiente empresarial podem criar brechas e tornar a organização vulnerável.

Validado o comprometimento com o tema, o passo seguinte é a estrutura. Objetivos claros e processos eficientes devem ser estabelecidos para identificação, análise e eliminação dos riscos de acordo com a gravidade de cada ocorrência.

Para isso, conte com todo o suporte oferecido pela tecnologia.

Como a Neoway pode ajudar a sua empresa a solucionar riscos corporativos?

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Identificação de fraudes, previsões de conduta, gestão da carteira de crédito, recuperação de ativos, avaliação de risco operacional, entre outras.

O leque de opções na gestão de risco da Neoway é extenso e pode ser customizado para as necessidades de cada empresa. Saiba mais

Seja qual for a solução, destaca-se a vantagem de incorporar uma visão holística e preditiva do negócio, tendo a tecnologia como suporte central.

As vantagens do Big Data Analytics para otimizar a gestão de riscos 

Conclusão

Em um mundo repleto de incertezas, o risco precisa ser considerado nas empresas. Mais do que isso, ele precisa ser mitigado junto às estratégias de negócios.

Empresas conscientes das ameaças à sua volta estão menos vulneráveis e reagem melhor em caso de eventos repentinos.

Em ambientes cada vez mais digitais, nos quais uma infinidade de dados circula diariamente, a automatização é aliada da eficiência.

O risk management feito com apoio da tecnologia gera confiança e segurança e reduz impactos à organização. 

No dia a dia, as vantagens são significativas. Isso porque onde há redução de perdas, há ganhos operacionais.

Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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