A gestão de riscos é parte fundamental da atuação do time de compliance das empresas. O objetivo é evitar (ou ao menos reduzir) os impactos negativos que essas ameaças representam.
Entre os vários tipos de risco, incluindo financeiros, reputacionais, entre outros, o risco social tem ganhado cada vez mais importância dentro das organizações, principalmente com o fortalecimento da agenda ESG.
A seguir, vamos entender mais sobre esse tipo de risco e a importância de um programa de compliance. Acompanhe!
O que é risco social?
Risco social refere-se à percepção de uma empresa por parte da comunidade em que ela está inserida. Em outras palavras, trata-se dos riscos à reputação da organização que podem trazer prejuízos mercadológicos, produtivos, financeiros e ao seu capital social.
Dentro dos riscos sociais estão:
- a forma como a empresa trata questões relativas aos direitos humanos,
- cumprimento dos direitos trabalhistas,
- tratamento dos funcionários, parceiros, clientes e demais stakeholders,
- relacionamento com a sociedade.
A partir desse último entendimento, o risco social também pode se estender para questões ambientais, como poluição, preservação da biodiversidade e uso de recursos naturais. Pode-se entender, portanto, esses riscos socioambientais como aspecto fundamental da agenda ESG.
Quais impactos que esse tipo de risco pode trazer?
Quando falamos em risco social, devemos entender que seus impactos podem ocorrer em duas frentes: na sociedade e na própria empresa.
Sob o prisma da organização, esses riscos se desenrolam sobretudo do ponto de vista reputacional, isto é, como o mercado e a sociedade enxergam a empresa. No entanto, mais graves do que os prejuízos à imagem são os impactos judiciais e mercadológicos.
Como vimos, o risco social está ligado às relações da empresa com as pessoas e com a comunidade. Sendo assim, em casos de extrema gravidade, como exploração de trabalho infantil ou condições análogas à escravidão, os impactos na reputação são a menor das preocupações.
É claro que todos esses riscos se conectam. A empresa que comete falhas sociais sofrerá problemas com sua imagem que, por sua vez, levarão a perdas mercadológicas e financeiras.
Por fim, existem também os impactos positivos. As organizações que possuem políticas de compliance robustas, sobretudo, atualmente, relacionadas ao ESG, conseguem não apenas reduzir os riscos sociais, mas também constroem uma imagem positiva e ganham autoridade no segmento em que atuam, tornando-se referência no mercado e para a sociedade.
O resultado é uma maior atratividade para parcerias e investimentos e um destaque maior aos olhos do público consumidor.
Como um programa de compliance pode ajudar?
O programa de compliance é um instrumento fundamental para reduzir a ocorrência e os impactos de riscos sociais. Entre as medidas necessárias estão a criação de diretrizes Ainternas e mecanismos de controle, além do uso de ferramentas para evitar e apurar irregularidades e reforçar o compromisso de todos com a ética e a transparência.
Nesse sentido, existem algumas ações e pontos a serem observados pela empresa, como:
- Identificar seus próprios valores: ter princípios claros facilita a identificação do risco social e a definição de respostas adequadas;
- Conhecer fornecedores e colaboradores: os riscos também podem vir de fora da empresa. Por isso, é preciso certificar-se que suas relações são idôneas e não atentam contra seus valores, criando um ecossistema que preza pela integridade.
- Envolver-se com a comunidade: a empresa não pode ficar alheia à comunidade em que está inserida. É preciso atuar de forma ativa para criar uma sociedade mais justa. Isso vai ao encontro do aspecto social do tripé ESG.
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