Drex: saiba tudo sobre o real digital, a nova moeda do Brasil

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O projeto do Banco Central (BC) para o lançamento da nova moeda digital do Brasil chamou a atenção dos noticiários nas últimas semanas. A nova moeda, até então conhecida como Real Digital, ganhou um nome: “Drex”. 

A criação da moeda foi feita com o intuito de acompanhar os avanços da economia digital, ampliar a realização de negócios e garantir a segurança das transações contra golpes e fraudes. Ainda em fases de testes, o Drex deverá ser disponibilizado para a utilização da população no fim de 2024 ou início de 2025.

Preparamos um conteúdo completo sobre o tema, para manter você informado e em dia com as atualizações do projeto do BC. Boa leitura! 

O que é Drex?

Drex é uma moeda digital, trata-se da versão digital do Real brasilerio (R$).

É esperado que o Drex ofereça agilidade nas transações, pagamentos e melhor experiência ao usuário. Ou seja, virá para facilitar a vida dos brasileiros, em um ambiente devidamente regulado e mais seguro. 

É importante notar que o Drex atenderá às mesmas normas do Real físico, seguindo os mesmos fundamentos e políticas. Também será emitido e ficará sob custódia do Banco Central. 

A distribuição da moeda à população será intermediada pelos bancos e pode ter um custo de operacionalização (cobrado do consumidor). Em nota, o BC informou: “Caberá à instituição definir o custo para o serviço ofertado, seguindo a regulação e considerando o ambiente competitivo, podendo mesmo ser gratuito ou significativamente inferior ao custo de serviço similar anterior à adoção do Drex.”

O que significa o nome Drex?

De acordo com o BC, o nome da moeda digital foi criado com base nas características da nova moeda digital brasileira. Cada letra, significa uma característica, veja:

D – Digital

R- Real

E – Eletrônico 

X- Reforça a ideia de conexão e modernidade, assim como o PIX, criado em 2020. 

Quanto vale um Drex?


Cada 1 Drex equivale a R$ 1,00.

Apesar de possuírem o mesmo valor, elas não serão contabilizadas em conjunto. Ou seja, quando depositadas na mesma conta, não será possível somá-las. Além disso, para ter o Drex, será necessário a tokenização (processo que transforma um bem físico em digital).

Drex e Pix são a mesma coisa?

Apesar das semelhanças, o Drex e o Pix não são a mesma coisa. 

Enquanto o Pix é um meio de pagamento instantâneo, o Drex é uma versão digital do papel moeda, uma nova versão do dinheiro. Vale observar que o Drex utiliza blockchain, a mesma tecnologia usada nas criptomoedas. 

Como as pessoas poderão usar o Drex?

Ainda há especulações sobre o funcionamento do Drex, mas acredita-se que ele terá uma infraestrutura capaz de integrar dinheiro e ativos financeiros (como ações, títulos, etc). Essa seria uma grande atualização para o mercado financeiro, já que possibilitaria a realização de investimentos 24 horas, 7 dias na semana. 

Outro ponto importante que o Drex traz para as instituições financeiras é a possibilidade de melhorar produtos e serviços ou criar novos produtos. Por exemplo: com o Drex será possível usar uma ação como garantia de um empréstimo.

Obviamente, espera-se que o Drex também seja usado no dia a dia pelas pessoas, para a realização de compras simples em lojas, pagamento de contas e serviços em geral. Também, acredita-se que essa utilização diminuirá ainda mais o uso  do papel-moeda. 

Quais são os bancos que participam da fase de teste do Drex?

O projeto para a criação da moeda digital brasileira está em curso há mais de 3 anos, neste momento ainda em fase de teste. O Banco Central recebeu a inscrição de mais de 100 bancos para participar da etapa de testes e 16 dessas propostas foram selecionadas. 

Dentre elas,estão: Bradesco, Nubank, Inter, Santander, Itaú, Basa, Caixa, SF Coop, XP, Banco BV, Banco BTG, Banco ABC, Banco B3.

O Drex aumentará a segurança das transações?

A prevenção às fraudes é um assunto recorrente das instituições financeiras e uma preocupação constante a todos. Desde o onboarding digital ao monitoramento contínuo, os bancos têm investido cada vez mais para aprimorar a segurança dos usuários e reduzir o enorme prejuízo que possuem com os golpes. 

Por isso mesmo, o BC reforçou que o projeto do Drex também conta com um grande planejamento que visa a segurança cibernética e utilização da inteligência de dados. O BC está  realizando testes para garantir e reforçar a prevenção às fraudes durante a utilização do Drex.

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