As Big Techs são empresas altamente influentes e que ditam as inovações e os movimentos do mercado. Com marcas que chegam a ser trilionárias, essas organizações dominam setores inteiros e impactam desde o dia a dia das pessoas às políticas de um país.
Somente no terceiro trimestre de 2022, a Amazon, por exemplo, teve receita de mais de US$ 127 bilhões. A receita mais “tímida” foi da Meta, com mais de US$ 27 bilhões. Esses dados mostram bem o poder dessas empresas.
Neste post, vamos entender melhor sobre as Big Techs e o que esperar de 2023. Acompanhe!
O que são as Big Techs?
Big techs são as grandes empresas globais de tecnologia. Via de regra, são organizações dos Estados Unidos (especificamente do Vale do Silício), caracterizadas pela inovação e disrupção.
As Big Techs também são conhecidas por dominarem o mercado, sendo praticamente onipresentes no dia a dia da maioria das pessoas. Redes sociais, serviços de streaming, aplicativos de transporte ou delivery… todas essas inovações são exemplos de ferramentas criadas pelas Big Techs.
Mas engana-se quem pensa que o termo é novo. Ele já foi utilizado para nomear empresas de tecnologia que revolucionaram o mercado no início do século passado. Estamos falando de marcas como IBM, Nokia, Samsung e Sony.
Atualmente, o grande foco quando o assunto é Big Techs são as chamadas Big Five, isto é, as cinco gigantes da tecnologia. Juntas, essas empresas basicamente possuem o monopólio de tudo o que fazemos on-line; algumas ultrapassam um valor de mercado de US$ 1 trilhão.
São elas:
- Alphabet: dona do Google e todos os seus derivados, incluindo o YouTube.
- Microsoft: criadora do sistema operacional Windows e detentora do LinkedIn.
- Meta: até pouco chamada de Facebook, a empresa mudou de nome e é dona dos aplicativos Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.
- Amazon: a gigante do e-commerce, diversificou seus negócios como Kindle, seu próprio serviço de streaming e a aquisição de uma dos maiores estúdios de Hollywood (MGM).
- Apple: líder em inovação, fabricante do iPhone e também com seu serviço de streaming próprio.
Outros exemplos de empresas muito presentes nas nossas vidas e que também podem ser consideradas Big Techs são Uber, iFood e Netflix.
Como as Big Techs impactam o mercado?
À primeira vista, o papel das Big Techs fica claro: criar serviços que facilitem a vida de outras empresas e pessoas.
O que seria de muitos negócios e das relações pessoais e de trabalho sem as redes sociais, por exemplo? O que teria acontecido com a indústria cinematográfica durante a fase aguda da pandemia sem o streaming?
Isso posto, é claro que empresas tão grandes e tão poderosas impactam o mercado de uma maneira diferente, inclusive com grande poder de influência na sociedade e junto a governos.
Alguns desses impactos são:
Influência no mercado financeiro
As Big Techs costumam ampliar sua atuação para outros terrenos. E isso inclui o mercado financeiro, sobretudo pelo potencial de retorno e pelas possibilidades de inovação do setor.
Se a Meta recentemente incluiu a função de pagamentos no WhatsApp (por meio do Facebook Pay) a Apple lançou seu cartão de crédito nos EUA, o Apple Card. Amazon e Google também têm seus serviços de pagamento e carteiras digitais.
Monopólio de dados
Como comentamos, as Big Techs, principalmente as cinco grandes, controlam basicamente todos os serviços que usamos on-line, do e-mail às plataformas de streaming.
Se por um lado isso facilita a vida de muitas pessoas e empresas, por outro acende um alerta em relação ao monopólio de dados. Não é segredo que essas organizações coletam todo o tipo de informações de seus clientes, sobretudo para fins de publicidade.
No entanto, muitas delas enfrentam acusações de práticas anticompetitivas. Afinal, elas possuem dados em uma quantidade e extensão que outras empresas sequer sonham em ter. E como elas controlam as principais plataformas de comunicação e negócios da internet, elas podem criar suas próprias regras.
Poder político
Mas também há situações mais graves do que o controle dos dados. Existe uma grande discussão em torno da influência política das Big Techs.
Em 2016, por exemplo, tivemos o escândalo da Cambridge Analytica e sua suposta influência na eleição presidencial norte-americana por meio das informações dos usuários do Facebook. A mesma tática poderia ter sido usada nas decisões do Grexit, no Reino Unido.
Além disso, discute-se o papel das Big Techs nas dinâmicas das redes e o que elas poderiam fazer para ajudar a combater discursos de ódio e fake news.
E considerando que a Amazon tornou-se dona do The Wall Street Journal, um dos principais veículos do mercado financeiro, vê-se como essa influência expande-se para outros meios.
O que esperar das big techs em 2023?
Por uma série de fatores, incluindo os dados econômicos dos Estados Unidos, as Big Five têm mostrado uma desaceleração do seu crescimento. A única que parece ter se salvado, por enquanto, é a Apple.
Além disso, há a recente onda de demissões das empresas, com corte de pessoal na Meta, no Twitter e na Amazon. Já o Google paralisou novas contratações.
No entanto, esse deve ser um movimento momentâneo, uma vez que o cenário econômico global vive incertezas, com as principais potências globais patinando no pós-pandemia.
Na verdade, essa queda no lucro pode ser um impulso ainda maior para a inovação e a criação de novas soluções. A Meta, por exemplo,está determinada no projeto do Metaverso, tendo investido mais de US$ 15 bilhões na iniciativa que ainda não decolou.
No Brasil, especificamente, a chegada e expansão da rede 5G pode proporcionar grandes inovações, sobretudo por meio da Internet das Coisas (IoT).
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