O que é algoritmo e para o que serve?

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“Algoritmo” é uma daquelas palavras que se tornaram sinônimas de uma era digital movida a dados. Mas você sabe do que se trata?

O termo se tornou indissociável da tecnologia utilizada no cotidiano. Aplicativos de celular, redes sociais, sites — basicamente tudo com o que interagimos virtualmente depende dos algoritmos.

Entenda mais sobre esse conceito indispensável para a economia digital e como ele impacta as pessoas e os negócios. 

O que é algoritmo?

Na origem do termo, o algoritmo não está necessariamente relacionado com tecnologia e com o mundo em que vivemos. A palavra designa um processo de cálculo e um encadeamento lógico de passos para a resolução de um problema. É uma expressão, portanto, profundamente ligada à matemática.

“Algoritmo” não é um termo novo. Pelo contrário, a criação da palavra remonta à Idade Média, originada a partir do sobrenome do matemático Al-Khwarizmi, que viveu entre os séculos VIII e IX. Muito antes de seu nascimento, durante a era da Babilônia, surgiam os primeiros registros históricos de algoritmos.

Sendo assim, algoritmos não precisam desempenhar nenhuma tarefa digital. Uma rotina de atendimento em uma loja pode ser um exemplo de algoritmo analógico. Foi só no século passado, com o avanço da computação, que o termo passou a ganhar os contornos próximos à realidade atual.

A expressão tornou-se diretamente vinculada à programação de software e indica a sequência de ações que um sistema deve desempenhar a fim de alcançar uma solução. O algoritmo é, desta forma, a lógica por trás do código.

Algoritmo e softwares: qual a relação? 

Quando alguém digita “2+2”, é função do algoritmo coordenar todos os passos para apresentar uma resposta “4”. E é trabalho do desenvolvedor criar o fluxo da informação para que a solução seja a correta.

De forma geral, o papel do algoritmo no contexto de software é coletar o “input”, como são chamadas as informações inseridas no programa (um texto digitado, um clique em um botão, um toque na tela, etc.), processá-lo por meio de uma sequência lógica de instruções, e apresentar a resolução ao usuário.

Assim, como absolutamente tudo que é realizado em frente a um computador ou smartphone depende de softwares, como aplicativos e até mesmo o próprio sistema operacional, como Windows ou Android, a vida virtual depende diretamente dos algoritmos.

Quais são as aplicações e os benefícios do algoritmo? 

Não existe computação sem software, e não existe software sem algoritmos, então suas aplicações são praticamente infinitas.

No entanto, o termo ficou associado a utilizações mais avançadas nos últimos anos, devido a avanços como inteligência artificial, em especial na organização e na recomendação automática de conteúdo online.

Como eles ajudam nas buscas?

Um dos algoritmos mais importantes para todos que têm acesso à internet são os dos buscadores de internet. Destaque especial para o do Google, o mais popular deles, que varre a web regularmente para conseguir catalogá-la.

Após a digitação de qualquer termo na barra de busca, o algoritmo realiza uma série de ações em um intervalo ínfimo de tempo. 

Em uma fração de segundo, o sistema coleta o que digitado, identifica potenciais erros de digitação, encontra sites, notícias e imagens compatíveis, além de ranquear links para definir o que colocar no topo da página de resultados com base em uma série de fatores de relevância. 

Organização de conteúdo: como funciona?

Há muitos outros algoritmos de organização de conteúdo que se tornaram onipresentes em aplicativos, com o objetivo de personalizar a experiência do usuário.

Os algoritmos do Facebook e do Instagram, por exemplo, coletam uma série de informações sobre tudo que uma pessoa faz em suas plataformas para organizar o feed de publicações e definir o que priorizar no topo.

A expectativa das empresas é de que, ao destacar as publicações que parecem mais relevantes especificamente para cada usuário, ele se sinta mais engajado e, claro, se mantenha por mais tempo no app e veja mais anúncios publicitários.

A mesma lógica se aplica a serviços como Spotify, YouTube, Netflix e até no e-commerce. Sempre há um algoritmo que sugere algo novo com base naquilo que entende como preferência do usuário.

Avanços: por que acompanhar as inovações?

Os algoritmos vão muito além da organização e da recomendação de conteúdo. Eles são responsáveis também pelo funcionamento de tudo que é digital.

Quando você pede uma instrução de como sair do ponto A e chegar ao ponto B em um app como o Waze, é papel do algoritmo entender a solicitação e traçar a melhor rota possível.

Outro exemplo é responsável por boa parte do que consumimos online: os algoritmos de compressão de vídeo. Se hoje é possível assistir a conteúdo na internet sem estourar a franquia de dados, é porque um software faz o trabalho de torná-los menores e mais acessíveis, sem grande perda de qualidade.

As soluções de inteligência artificial, que estão cada vez mais presentes dia a dia, também dependem de algoritmos complexos para funcionarem adequadamente. Para que uma Alexa consiga entender qualquer solicitação, existe um longo caminho, percorrido quase instantaneamente, entre o comando de voz realizado e sua resposta.

Além disso, os algoritmos são fundamentais nas aplicações de ciências de dados, para conseguir manipular e encontrar padrões em volumes gigantescos de informações, conhecidos como Big Data, uma das tecnologias mais importantes da atualidade.

Mas, quais são os pontos de atenção?

Como visto, os algoritmos de recomendação são parte fundamental da experiência de alguns dos principais serviços digitais no planeta. Do streaming às redes sociais, passando pelas compras online, eles se tornaram parte da vida online.

Apesar de tornarem o uso dessas plataformas mais conveniente, há uma preocupação de que os algoritmos usados nestes contextos criem “bolhas”.

Isso porque ao receberem recomendações baseadas no que costumam consumir, usuários tendem a se isolar em nichos, em vez de experimentarem coisas novas, que até poderiam agradar, mas que não têm ligação direta com o que já é habitual.

Pode parecer inofensivo com música e filmes, mas algoritmos são acusados de incentivar a radicalização política e criar as chamadas “câmaras de eco”, em especial em redes sociais. 

Nesse cenário, usuários passam a ter contato apenas com pessoas e publicações que reforcem suas visões de mundo, mesmo que não sejam compatíveis com a realidade.

Existe também uma preocupação de que algoritmos não sejam neutros e carreguem vieses de seus desenvolvedores. Isso é particularmente importante quando eles influenciam o que bilhões de pessoas veem online todos os dias.

Conclusão

Algoritmos se tornaram parte do cotidiano, especialmente com a popularização da computação pessoal e avanço da tecnologia móvel que ampliou o acesso à internet.

Os softwares utilizados no dia a dia só funcionam como devem pela capacidade de organizar logicamente fluxos de tratamentos das informações que coletam as instruções para produzir resultados satisfatórios.

Apesar de a expressão ter ganhado uma conotação por vezes negativa, associada às preocupações com vieses, em especial nas mídias sociais, não existem sistemas digitais sem algoritmos.

Assim, ainda que eles possam ser utilizados com finalidades preocupantes, os algoritmos são essenciais para alimentar e dar sustentação ao ambiente digital em suas mais variadas vertentes, tais como o Big Data Analytics e a Inteligência Artificial.

Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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