Como utilizar a matriz de risco para priorizar potenciais ameaças?

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Existem uma vasta gama de ameaças que podem colocar em xeque o futuro de uma empresa. Questões legais e de compliance, fraudes fiscais, segurança digital e crises de imagem são apenas alguns exemplos. 

Por isso, medidas preventivas de gestão de risco são essenciais para companhias que desejam prosperar no mercado

A matriz de risco é um artifício criado com esse propósito. Com ela, é possível avaliar quais são os riscos que devem ser prevenidos com maior urgência e, assim, priorizar ou relegar ações preditivas. 

Se você quer entender o funcionamento de uma matriz de risco, chegou ao lugar certo.

O que é matriz de risco?

Uma matriz de risco é um instrumento visual de avaliação utilizado para medir as ameaças a uma empresa. Ou seja, facilita a identificação do impacto de diferentes riscos com base na gravidade e possibilidade de ocorrência, permitindo uma melhor tomada de decisão por parte da companhia. 

É composta por dois eixos: 

  • Eixo da Probabilidade – as chances de um risco se tornar uma ameaça real
  • Eixo do Impacto – efeito de um risco em caso de ocorrência.

Existem variações da matriz de risco mas, em um âmbito geral, ela permite a categorização dos riscos em escala de prioridade: alta, média ou baixa. Em outras palavras, possibilita uma melhor tomada de decisões e auxilia na seleção das ameaças que devem ser contidas imediatamente, em médio ou longo prazo. 

Para que serve e quando usar a matriz de risco?

Uma matriz de risco serve para facilitar o gerenciamento de risco de uma companhia. Ou seja, compõe uma estratégia para extinguir ou amenizar potenciais ameaças. Isso quer dizer que tem grande serventia para os auditores que serão responsáveis por processos de mitigação dos riscos

Por se tratar de uma ferramenta dinâmica, pode ser utilizada tanto em processos específicos quanto em grandes projetos que abarcam diferentes áreas da empresa. Por exemplo: em um nível de contratação de um único funcionário ou em metodologias de diligência prévia que englobam múltiplos stakeholders, como clientes, fornecedores e parceiros comerciais. 

De modo similar, a matriz de risco pode ser utilizada em questões estratégicas, operacionais, jurídicas, fiscais ou reputacionais, de maneira específica ou coletivamente. 

Como montar uma matriz de risco?

Para criar uma matriz de risco, basta se basear na tabela acima, que nos ajuda a entender o seu funcionamento básico. Naturalmente, ela pode se desdobrar em novas linhas e colunas, tornando ainda maior sua precisão.

De maneira geral, são identificados três níveis de prioridade: baixa, média ou máxima. Esses níveis dizem respeito ao grau de cuidado que deve ser tomado diante de cada um dos riscos. 

Prioridade baixa (verde)

Uma ameaça é apontada como de baixa prioridade quando tem baixa probabilidade de ocorrência e baixo impacto. 

Um exemplo seria um potencial cliente que, após a diligência prévia, foi identificado como em conformidade com a lei, portanto, com baixa probabilidade de gerar problemas. Caso ocorram, por se tratar de um cliente de pequeno porte, teria baixo impacto nas finanças da companhia. Ou seja, embora possa trazer riscos, eles são mínimos.

Prioridade média (amarelo)

Uma ameaça é classificada como média prioridade quando tem média probabilidade de ocorrência e médio impacto. 

Em uma avaliação de risco reputacional, por exemplo, poderia ser assim definido um fornecedor que investe um valor razoável em processos de compliance, mas já foi alvo de algumas críticas por parte da imprensa em determinada ocasião. 

Ou seja, é válido atentar-se à gestão dos riscos, mas não são aqueles que mais preocupam em um primeiro momento. 

Prioridade máxima (vermelho)

Uma ameaça é categorizada como máxima prioridade quando tem alta probabilidade de ocorrência e alto impacto. 

Em um processo de aquisição, por exemplo, é identificada que a empresa que se pretende adquirir já se envolveu em escândalos financeiros e possui em seu quadro societário uma Pessoal Politicamente Exposta (PEP). Nesse caso, os riscos precisam ser prevenidos e, dependendo do panorama geral, pode ser uma boa ideia pausar ou até mesmo cancelar a aquisição. 

Outras prioridades

Também é possível que uma ameaça seja inserida em um dos quadrantes não marcados da matriz de risco. Por exemplo, em um caso em que é identificada uma alta probabilidade de ocorrência, mas um baixo impacto (ou vice-versa). 

A ideia da matriz é justamente saber quais riscos devem ser priorizados. Então, quando isso ocorrer, basta comparar com as outras potenciais ameaças para verificar quanta atenção deve ser dada a elas.

Como aplicar a matriz de riscos com a ajuda da Neoway?

As soluções Neoway têm muito a contribuir na hora de realizar o cômputo e a verificação da matriz de riscos em aplicações em múltiplas áreas. 

A Neoway Compliance permite, por meio de uma sólida base de dados, a mensuração das ameaças para diligência prévia e gestão de riscos aprofundada. Com os dados e a tecnologia da Neoway, análises que durariam horas, são feitas em segundos.

Dentre os principais benefícios, podemos citar: agilidade nos processos, diminuição de erros, análises detalhadas e monitoramento contínuo.

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Por 

Neoway

A Neoway é a maior empresa da América Latina de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para negócios. Fundada em 2002, em Florianópolis, lançou a sua plataforma SaaS em 2012, e, hoje, está presente em todo o Brasil.

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